A polícia de Orlando, nos Estados Unidos, informou que aproximadamente 20 pessoas foram mortas e pelo menos 42 ficaram feridas por um atirador em uma boate voltada para o público LGBT no início da madrugada deste domingo (12). O homem ainda fez reféns, mas foi morto durante uma troca de tiros com a polícia.
Segundo o chefe da polícia de Orlando, John Mina, o homem estava munido de algum tipo "suspeito" de dispositivo e chegou a trocar tiros com um segurança da boate por volta das 2h. Depois, algumas das 300 pessoas presentes na festa foram feitas reféns. Por volta das 5h, uma equipe da SWAT foi enviada ao local para resgatar os reféns. Foi então que o homem acabou assassinado dentro da casa noturna, que se chama Pulse Orlando.
Um porta-voz do FBI disse que o caso está sendo investigado como possível ato de terrorismo. As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de "lobo solitário", quando um terrorista age por conta própria.
"Este é um incidente que, a meu ver, certamente pode ser classificado como um incidente doméstico de terrorismo" disse o xerife do condado de Orange, Jerry Deming. Ron Hopper, agente especial do FBI encarregado do caso, disse que não há mais nenhuma ameaça para Orlando e regiões próximas. Questionado sobre algum tipo de conexão que o atirador poderia ter com algum grupo radical islâmico, Hopper limitou-se a dizer que há "sugestões de que o indivíduo tem inclinação para isso"
Em dois dias, este é já o segundo caso de tiroteio em Orlando. Na última sexta-feira, um homem matou a tiros a cantora Cristina Grimmie após um show. Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil.