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Internacional

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 14:27

Trump visita Reino Unido um dia após plebiscito sobre manutenção do país na UE

Agência Estado
Pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, o empresário Donald Trump deve visitar o Reino Unido em 24 de junho, um dia após o plebiscito sobre a permanência ou não do país na União Europeia. Trump deve comparecer para a reabertura oficial de um de seus resorts de golfe na Escócia.
Pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, o empresário Donald Trump deve visitar o Reino Unido em 24 de junho, um dia após o plebiscito sobre a permanência ou não do país na União Europeia. Trump deve comparecer para a reabertura oficial de um de seus resorts de golfe na Escócia.
Em comunicado, Trump disse que estava ansioso para participar da abertura oficial do Trump Turnberry, após um investimento de 200 milhões de libras (US$ 288,4 milhões) no local. Um assessor de imprensa do resort afirmou que não tinha mais informações sobre a visita do empresário ao país.
Trump disse no mês passado que aparentemente ele não teria uma relação muito boa com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, após o líder qualificar os comentários do pré-candidato norte-americano sobre proibir a entrada de muçulmanos nos EUA como "divisores, estúpidos e errados".
Durante entrevista recente à rede MSNBC, Trump disse que foi convidado para visitar a residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido. O escritório de Cameron lembrou apenas que há um longo histórico de aspirantes à presidência dos EUA em visita, mas não confirmou a data para uma reunião com o pré-candidato.
Trump também já comentou o fato de que o Reino Unido faz parte da UE. Na opinião do empresário, se ele fosse britânico não iria querer fazer parte da UE e preferiria um sistema diferente. Cameron, por outro lado, lidera a campanha para que o Reino Unido permaneça no bloco europeu.
Mais cedo neste ano, parlamentares britânicos chegaram a debater se Trump deveria ser impedido de entrar no Reino Unido, após uma petição para bani-lo do país por seus comentários sobre muçulmanos ser assinada por mais de 500 mil britânicos.
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