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Geral

- Publicada em 29 de Junho de 2016 às 19:22

Direitos Humanos da Assembleia ouve repórter preso em ação da BM em Porto Alegre

Chaparini, que está em liberdade provisória, contou que responde por crimes como corrupção de menores

Chaparini, que está em liberdade provisória, contou que responde por crimes como corrupção de menores


Vinicius Reis/Agência ALRS/RS
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia ouviu ontem o relato do jornalista Matheus Chaparini, do jornal JÁ de Porto Alegre, preso quando cobria a ocupação da Secretaria Estadual da Fazenda por estudantes, no dia 15 de junho. O repórter contou que encontra-se em liberdade provisória, respondendo por crimes como corrupção de menores, organização criminosa, esbulho possessório e dano qualificado ao patrimônio público.
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia ouviu ontem o relato do jornalista Matheus Chaparini, do jornal JÁ de Porto Alegre, preso quando cobria a ocupação da Secretaria Estadual da Fazenda por estudantes, no dia 15 de junho. O repórter contou que encontra-se em liberdade provisória, respondendo por crimes como corrupção de menores, organização criminosa, esbulho possessório e dano qualificado ao patrimônio público.
O repórter disse ter sido levado em um camburão para o Presídio Central e submetido a uma série de constrangimentos e humilhações - comuns, segundo ele, nesse tipo de situação. O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, Milton Simas, disse que o ocorrido atenta contra a liberdade de expressão e pediu a retirada de todas as acusações feitas contra o repórter e que, até o momento, tudo o que se obteve do governo do Estado e da Brigada Militar foram "silêncio e omissão".
A deputada estadual Manuela d’Ávila (PCdoB) pediu a eles que encaminhassem à comissão um vídeo visto por ela, que, conforme declarou, provaria que a prisão foi arbitrária, já que Chaparini se identificou como jornalista durante a ação da Brigada. Manuela também definiu com os presentes que uma visita ao secretário estadual de Segurança Pública, Vantuir Jacini, vai ser agendada, para buscar explicações sobre a ação.
Os parlamentares também deram espaço ao relato de perseguição política de um professor de Três Cachoeiras, Eduardo Cardoso, afastado de suas funções na Escola Estadual Maria Angelina Maggi, acusado de “conduta incompatível com a atividade de docente consistente em apologia política em sala de aula, bem como em ausências em horários em que deveria estar lecionando”.
Sentindo-se prejudicado pela decisão da escola, e negando as acusações, o professor expôs sua versão dos fatos. Contou ter sido dispensado no dia 20 de junho e ter sido ouvido pelo Conselho Escolar somente na noite de terça-feira. De posse de documento encaminhado pela direção da escola, o deputado Marcel van Hattem (PP) mencionou denúncias graves apresentadas contra o professor.
Os parlamentares devem realizar uma visita ao município na próxima semana para conversar com os envolvidos e buscar subsídios sobre o caso.
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