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- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 16:08

Na porta do IML, famílias acusam motorista morto de imprudência

Em meio ao luto após o acidente de ônibus que deixou 18 pessoas mortas, familiares das vítimas atribuem a uma possível imprudência do motorista Antônio Carlos da Silva, de 38 anos, a causa da tragédia. Parentes lembram do incômodo de alguns estudantes com a alta velocidade dos ônibus noturnos. Ontem, o motorista enviou um SMS ao irmão avisando que demoraria para chegar devido à neblina na estrada. A Polícia ainda investiga o caso.
Em meio ao luto após o acidente de ônibus que deixou 18 pessoas mortas, familiares das vítimas atribuem a uma possível imprudência do motorista Antônio Carlos da Silva, de 38 anos, a causa da tragédia. Parentes lembram do incômodo de alguns estudantes com a alta velocidade dos ônibus noturnos. Ontem, o motorista enviou um SMS ao irmão avisando que demoraria para chegar devido à neblina na estrada. A Polícia ainda investiga o caso.
Segundo o delegado Fábio Pierry, responsável pela investigação do acidente que matou 17 universitários na rodovia Mogi-Bertioga na noite de quarta-feira, disse pela manhã que o motorista do ônibus provavelmente estava acima da velocidade permitida, mas que esse não foi o fator exclusivamente determinante para o acidente.
O local do acidente, de acordo com ele, é íngreme, tem uma curva acentuada e pouca luminosidade.
"Pelo que visualizei no local, houve um pequeno excesso de velocidade, mas que não tenha sido o fator determinante do acidente. Então, é montar esse quebra cabeça para saber o que aconteceu", afirma.
Pierry também não descartou falhas mecânicas ou até mesmo que o motorista possa ter dormido na hora do acidente.
O boletim de ocorrência ainda está sendo elaborado. Ainda nesta quinta-feira, o ônibus passará por uma nova perícia. Segundo o delegado, a extensão dos danos no veículo pode atrapalhar as investigações. Até agora, o que se sabe e que o ônibus tombou ainda na pista e só então caiu na valeta.
No total, quatro ônibus faziam o trajeto naquele momento. O veículo levava estudantes de duas universidades (a Universidade Mogi das Cruzes e a Universidade Braz Cubas) da cidade de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, para o município de São Sebastião, no litoral. O acidente ocorreu no km 84, na divisa entre os municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga. O veículo bateu em um rochedo na pista contrária, capotou e caiu em um barranco. O ônibus ficou totalmente destruído. Os pertences dos estudantes ficaram espalhados pela rodovia.
O ônibus acidentado pertence à empresa União do Litoral e era alugado pela prefeitura de São Sebastião. Procurada, a empresa disse que ainda não tinha uma posição oficial sobre o acidente, mas informou que estava prestando assistência às vítimas. A União do Litoral tem sede em São Sebastião e foi fundada em 1991. Além do transporte de estudantes, trabalha também com aluguel de vans e venda de pacote turísticos.
O delegado diz contar com a colaboração dos feridos para esclarecer o caso. Ele afirmou ainda que há muitos boatos de desentendimentos entre o motorista e os estudantes e que isso também será verificado.
Um representante da empresa de ônibus está no local acompanhado de um advogado. Ele não quis conversar com os jornalistas.
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