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- Publicada em 08 de Junho de 2016 às 21:45

Moradores de rua protestam contra atraso do aluguel social

Pagamento do benefício sofre atrasos desde setembro na Capital

Pagamento do benefício sofre atrasos desde setembro na Capital


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O atraso no pagamento do aluguel social, modalidade que prevê o repasse de R$ 500,00 para auxílio no aluguel de um imóvel, motivou um protesto ontem pela manhã, organizado pelo Movimento Nacional da População de Rua, com caminhada que saiu do largo Zumbi dos Palmares até a prefeitura de Porto Alegre. Depois, foram recebidos pelo vice-prefeito Sebastião Melo, que garantiu estar aberto ao diálogo. Uma reunião foi marcada para o dia 14 de julho, na sede do Departamento Municipal de Habitação e Moradia (Demhab).
O atraso no pagamento do aluguel social, modalidade que prevê o repasse de R$ 500,00 para auxílio no aluguel de um imóvel, motivou um protesto ontem pela manhã, organizado pelo Movimento Nacional da População de Rua, com caminhada que saiu do largo Zumbi dos Palmares até a prefeitura de Porto Alegre. Depois, foram recebidos pelo vice-prefeito Sebastião Melo, que garantiu estar aberto ao diálogo. Uma reunião foi marcada para o dia 14 de julho, na sede do Departamento Municipal de Habitação e Moradia (Demhab).
Além da falta de repasse, o movimento defende que seja criada uma política de habitação permanente. "O aluguel social é dado por um período, depois, as pessoas podem acabar voltando para a rua", pondera Richard Campos, representante do movimento. Para evitar o cenário, Campos sugere que seja debatida a questão da moradia definitiva para as pessoas em situação de rua. "O município, amparado pelo Ministério das Cidades, poderia colocar os moradores de rua como prioritários para obter acesso ao Minha Casa Minha Vida", exemplificou.
Segundo Campos, o repasse de valores sofre atrasos desde setembro do ano passado. Ao todo, 160 pessoas são contempladas pelo programa, mas o município alega, de acordo com Campos, que entre 35 e 45 pessoas estariam com problemas no recebimento dos valores. "Eles alegam que falta servidores do município, tanto para prestar assistência social como para fazer o acompanhamento com as famílias", conta.
Procurado pela reportagem, o Demhab não deu retorno até o fechamento da edição.
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