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Geral

- Publicada em 07 de Junho de 2016 às 18:51

Denúncia de estupro coletivo deve ser encaminhada à Justiça dentro de três semanas

O promotor Marcio Nobre, que acompanha o inquérito policial do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, afirmou que o caso está "praticamente concluído". Ele não acredita que seja difícil individualizar a conduta de cada um dos envolvidos, como se supunha no começo das investigações, dada a possibilidade de haver muitas pessoas na cena do crime, e espera apresentar a denúncia nas próximas três semanas. "É possível que não tenham sido 33 (acusados), mas não descarto haver mais gente. Provavelmente, isso vai ser objeto de novas investigações", disse Nobre.
O promotor Marcio Nobre, que acompanha o inquérito policial do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, afirmou que o caso está "praticamente concluído". Ele não acredita que seja difícil individualizar a conduta de cada um dos envolvidos, como se supunha no começo das investigações, dada a possibilidade de haver muitas pessoas na cena do crime, e espera apresentar a denúncia nas próximas três semanas. "É possível que não tenham sido 33 (acusados), mas não descarto haver mais gente. Provavelmente, isso vai ser objeto de novas investigações", disse Nobre.
O promotor planeja formular a cronologia exata dos fatos, desde que a adolescente saiu do baile funk, no Morro da Barão, zona oeste do Rio, na manhã de 21 de maio, sábado, até a gravação do vídeo na noite do dia seguinte. A perícia das imagens já concluiu, segundo a Delegacia de Proteção à Criança e à Adolescente Vítima (Dcav), que havia pelo menos quatro homens no local, que devem ser indiciados por estupro. Os peritos se basearam nas diferentes vozes masculinas identificadas.
Além do crime de estupro de menor de idade, que pode resultar em pena de até 12 anos de prisão, será incluído na denúncia do Ministério Público o de produção e divulgação de imagem pornográfica envolvendo adolescente, cuja pena é de até oito anos. A apologia ao estupro verificada em dezenas de vídeos e áudios depreciativos que se espalharam pelo YouTube e pelas redes sociais ainda não está sendo investigada. A polícia apenas está monitorando cerca de 2,7 mil perfis no Facebook, de pessoas que comentam o crime, compartilham fotos relacionadas ao caso e aos envolvidos, e que podem fornecer involuntariamente alguma pista.
 
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