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Esportes

- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 08:28

São-paulino faz golaço, mas Peru cede empate ao Equador e ajuda o Brasil

O placar da partida foi aberto logo aos 4 minutos de jogo

O placar da partida foi aberto logo aos 4 minutos de jogo


CHRISTIAN PETERSEN/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/JC
Agência Estado
O Brasil vai chegar à última rodada da primeira fase da Copa América Centenário na liderança do Grupo B. Nesta quarta-feira (8), no jogo que fechou o dia nos Estados Unidos, Peru e Equador empataram em 2 a 2 em Glendale, no Arizona.
O Brasil vai chegar à última rodada da primeira fase da Copa América Centenário na liderança do Grupo B. Nesta quarta-feira (8), no jogo que fechou o dia nos Estados Unidos, Peru e Equador empataram em 2 a 2 em Glendale, no Arizona.
Brasileiros e peruanos têm quatro pontos, mas o saldo dos comandados de Dunga, que fizeram 7 a 1 no Haiti, é maior - seis a um. Os dois rivais se enfrentam no domingo, às 21h30min (de Brasília), nos arredores de Boston, com o Brasil jogando pelo empate para garantir a classificação. O Equador, com dois pontos, se classifica com qualquer vitória sobre o Haiti por mais de dois gols - se isso acontecer, quem perder entre Brasil e Peru está fora. A partida também será no domingo, mas às 19h30, em Nova Jersey.
O confronto entre Peru e Equador interessou diretamente a torcedores de quatro grandes clubes brasileiros. Cueva, contratado pelo São Paulo depois de se destacar pelo Toluca, do México, fez um gol lindíssimo para abrir o placar. Bolaños, do Grêmio, empatou a partida. Guerrero, do Flamengo, brigou bastante no ataque, mas não marcou gols. Cazares, do Atlético-MG, jogou só quatro minutos. Erazo não foi utilizado.
Depois da goleada do Brasil, Equador e Peru sabiam que precisavam vencer para não correr o risco de ver a classificação ser decidida no saldo de gols. Isso fez com que o jogo fosse aberto desde o início, a ponto de, logo no primeiro minuto, Guerrero quase marcar. O flamenguista foi lançado em velocidade, bateu tentando tirar do goleiro, mas parou em Domínguez.
O placar foi aberto aos 4 minutos, com a pintura de Cueva. O meia-atacante recebeu de costas para Achilier e dominou já jogando por entre as pernas do marcador, que ficou desnorteado. Um 'rolinho' clássico, completado com belo toque na saída do goleiro.
O Peru era muito superior e não demorou fazer o segundo. Após Guerrero desviar de cabeça, a bola sobrou para Flores. Ele recebeu de costas para a zaga, girou e bateu. O chute, de longe, saiu fraco, mas o goleiro pulou atrasado e aceitou.
A bola passava sempre pelo pé de Cueva, que ajudava o Peru a mandar na partida. Depois de uma falta batida pelo são-paulino aos 22 minutos, Revoredo quase fez de cabeça. Três minutos depois, em mais uma cobrança de Cueva, Achilier impediu o terceiro. A torcida não se importou muito, uma vez que já brincava de "olé".
Só que ainda era cedo de mais para festa. Aos 38, o Equador, numa rara subida ao ataque, descontou. Antonio Valencia levantou na área, Enner Valencia recebeu sozinho, matou no peito, e virou sem chances para o goleiro, à queima-roupa. A zaga do Peru errou tanto na saída de bola quanto na marcação.
Mal o segundo tempo começou e o Equador marcou o segundo. Bolaños começou a jogada e deu para Noboa. O meia foi esperto para achar Montero saindo da linha de impedimento pela esquerda. Sozinho na ponta, Montero rolou para o meio da área, onde reencontrou o gremista Bolaños.
Foi o quarto e último gol do jogo, ainda a dois minutos do segundo tempo, mas isso não significa que Peru e Equador não tenham protagonizado bom espetáculo em Grandale na metade final. Revoredo chegou a marcar mais um para os peruanos, mas o gol foi anulado por falta de Guerrero. Do outro lado, Gallese salvou três vezes o Equador.
Nos acréscimos, o Peru teve tudo para fazer o terceiro e garantir a vitória em um contra-ataque puxado por Cueva, mas Ruidíaz, ex-Coritiba, desperdiçou. No último lance, Achilier foi expulso por falta em Guerrero e não pega o Haiti.
EQUADOR 2 x 2 PERU
Alexander Domínguez; Paredes (Jaime Ayoví), Achilier, Arturo Mina e Walter Ayovi; Gruezo, Noboa, Antonio Valencia e Jefferson Montero (Cazares); Miller Bolaños (Fidel Martínez) e Enner Valencia. Técnico: Gustavo Quinteros
Gallese; Revoredo, Christian Ramos, Alberto Rodríguez e Trauco; Tapia, Óscar Vílchez (Ruidíaz), Hohberg (Andy Polo) e Cueva; Paolo Guerrero e Édison Flores (Yotún). Técnico: Ricardo Gareca
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
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