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Economia

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 19:24

Dólar tem maior queda mensal desde abril de 2003

O dólar caiu nesta quinta-feira pela terceira sessão seguida ante o real, aos R$ 3,2105 (-0,83%) no mercado à vista, e encerrou o dia no menor nível desde 21 de julho de 2015, a R$ 3,1680. No período de três dias, a perda foi de 5,35%. Como resultado, houve baixa acumulada de 11,09% em junho, a maior queda mensal desde abril de 2003, quando cedeu 13,15%.
O dólar caiu nesta quinta-feira pela terceira sessão seguida ante o real, aos R$ 3,2105 (-0,83%) no mercado à vista, e encerrou o dia no menor nível desde 21 de julho de 2015, a R$ 3,1680. No período de três dias, a perda foi de 5,35%. Como resultado, houve baixa acumulada de 11,09% em junho, a maior queda mensal desde abril de 2003, quando cedeu 13,15%.
Após o fechamento do mercado, o Banco Central (BC) anunciou que voltará a intervir no câmbio nesta sexta-feira, depois de ficar mais de 40 dias fora do mercado. A instituição anunciou que fará um leilão de "swap" cambial reverso às 9h30min, no valor de US$ 500 milhões (10.000 contratos).
Esse instrumento equivale à compra de moeda no mercado futuro, ou seja, contribui para elevar a demanda pelo dólar e, consequentemente, a conter sua queda.
Desde 18 de maio a instituição não intervém no câmbio. Na época, a taxa estava em R$ 3,53. Na terça-feira, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, reafirmou que o câmbio é flutuante e que autoridade monetária poderia utilizar todas as ferramentas cambiais de que dispõe, sempre com parcimônia. Goldfjan disse que o plano do BC era encontrar uma janela de oportunidade para reduzir o estoque de swap cambial em ritmo compatível com o funcionamento do mercado, "quando e se for possível".
A Bovespa avançou nesta quinta-feira pelo terceiro pregão consecutivo, influenciada pelo mercado internacional, e terminou o dia aos 51.526 pontos, com ganho de 1,03%. O volume de negócios totalizou R$ 7,896 bilhões, acima dos R$ 6,4 bilhões da média diária de junho. O Ibovespa acumulou alta de 6,30% em junho e de 18,87% no primeiro semestre de 2016. Em 12 meses, o índice ainda registra perdas de 2,93%.
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