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energia

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 18:15

Tradener assina contrato para exportar energia para a Argentina

A Tradener, comercializadora de energia, informou nesta quinta-feira que deu início ao processo de assinatura de contrato com as geradoras para exportação de energia para a Argentina. A companhia foi autorizada na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia a exportar até 2.100 MW médios de potência ao país vizinho por meio da Estação Conversora de Frequência de Garabi. A Tradener foi a escolhida pela Compañia Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico S.A. para fornecer energia gerada por térmicas brasileiras.
A Tradener, comercializadora de energia, informou nesta quinta-feira que deu início ao processo de assinatura de contrato com as geradoras para exportação de energia para a Argentina. A companhia foi autorizada na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia a exportar até 2.100 MW médios de potência ao país vizinho por meio da Estação Conversora de Frequência de Garabi. A Tradener foi a escolhida pela Compañia Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico S.A. para fornecer energia gerada por térmicas brasileiras.
Com validade até dezembro de 2018 e preço médio de R$ 300,00/MWh, a estimativa da empresa é que a transação possa gerar uma receita de até R$ 500 milhões mensais para o Brasil.
"Essa exportação é de extrema importância para o setor energético e para o Brasil, especialmente neste momento de crise. É uma movimentação que em nada prejudica a segurança energética porque são usinas que atualmente não estão operando", destaca o presidente da Tradener, Walfrido Avila. Segundo ele, a comercialização vai gerar receita para geradoras que não têm demanda estabelecida, além de aumentar a receita da balança comercial, gerar empregos e renda e auxiliar a Argentina em um momento de demanda por energia.
 

Agência quer medidas para tratar a sobrecontratação de distribuidoras

A sobrecontratação das distribuidoras deve ser tratada por um conjunto de medidas, ou um "coquetel de remédios", como destacou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Tiago Correia. Ele lembrou que algumas medidas já foram tomadas pela autarquia e salientou que parte delas deve ser autorizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), como alterar o montante de reposição, "eventualmente" regulamentar a venda de excedente pela distribuidora para o mercado livre e para a Argentina. "O ministério está trabalhando com um monte de hipóteses", disse.
Ele salientou que independentemente da proposta, nenhuma será retroativa ao início do ano, como defendem as distribuidoras. "Nunca dá para ser retroativo, retroativo gera confusão enorme. Então é a partir do momento que entra em vigor", afirmou.
Entre as medidas tomadas pela Aneel, está a troca bilateral de contratos, que permite a negociação entre distribuidora e gerador que está com obra de usina em atraso, mas, segundo fontes, esse instrumento não gerou resultado até agora.
Nos últimos dias, a agência também aprovou o uso do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) para energia nova. "O MCSD permite que se resolva esse problema de forma mais fácil, porque trata com todas as distribuidoras de uma vez só, então é uma forma interessante de resolver o problema de quem está com obra atrasada, inclusive eólicas", comentou.

Eletrobras pede ao governo aporte de R$ 8 bi para venda de empresas

Em documento apresentado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Eletrobras diz que espera do governo um aporte de, no mínimo, R$ 8 bilhões para sanear as distribuidoras de eletricidade sob seu comando. São seis empresas, com atuação nas regiões Norte e Nordeste, que ficaram com a estatal após privatização do setor e hoje enfrentam graves dificuldades financeiras.
Os R$ 8 bilhões teriam que ser desembolsados este ano, para preparar as empresas para privatização até o final de 2017. A proposta prevê que o aporte seja feito diretamente nas distribuidoras, para evitar diluição de minoritários da Eletrobras.
Com o dinheiro, as distribuidoras investiriam para atingir as metas estabelecidas pela Aneel para renovação das concessões e para quitação da dívida das empresas com a Eletrobras. "A prorrogação da concessão das distribuidoras, em especial da Amazonas Energia, em razão da sua diferenciada área de concessão, demandará aportes de recursos expressivos, para os quais a companhia, nesta data, não apresenta dotação orçamentária e recursos financeiros suficientes", diz a Eletrobras, no documento.