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Economia

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 17:09

Juros curtos fecham em alta e longos caem, com apostas sobre CMN e exterior

Agência Estado
Os juros futuros de curto prazo mantiveram, no fechamento da sessão regular desta quinta-feira o sinal de alta, enquanto os longos encerraram em queda. Os investidores, a exemplo de ontem, novamente buscaram se antecipar a uma possível redução da meta de inflação para 2018 para abaixo de 4,5%, a ser definida hoje na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), tendo ainda em conta o tom conservador do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e a entrevista do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na terça-feira. Nos longos, houve uma pressão de alta pela manhã em função de preocupações com o cenário fiscal e das operações relacionadas ao leilão de prefixados, mas que se dissipou à tarde, permitindo às taxas fecharem em baixa na medida em que crescia a expectativa com o desfecho do encontro do CMN e aumentava o apetite pelo risco no exterior.
Os juros futuros de curto prazo mantiveram, no fechamento da sessão regular desta quinta-feira o sinal de alta, enquanto os longos encerraram em queda. Os investidores, a exemplo de ontem, novamente buscaram se antecipar a uma possível redução da meta de inflação para 2018 para abaixo de 4,5%, a ser definida hoje na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), tendo ainda em conta o tom conservador do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e a entrevista do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na terça-feira. Nos longos, houve uma pressão de alta pela manhã em função de preocupações com o cenário fiscal e das operações relacionadas ao leilão de prefixados, mas que se dissipou à tarde, permitindo às taxas fecharem em baixa na medida em que crescia a expectativa com o desfecho do encontro do CMN e aumentava o apetite pelo risco no exterior.
Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 encerrou com taxa de 13,925%, ante 13,885% no ajuste de ontem, e 187.255 contratos negociados. O DI janeiro de 2018 (479.305 contratos) subiu de 12,82% para 12,88%. O DI janeiro de 2019 (260.020 contratos) ficou quase estável, em 12,41%, de 12,40%. Com 246.810 contratos, o DI janeiro de 2021 encerrou a 12,15%, de 12,21% no último ajuste.
O trecho curto deu sequência ao movimento de ontem e esteve pressionado desde o início dos negócios, ainda alimentado pela aposta de uma meta de inflação para 2018 menor do que os atuais 4,5%. No raciocínio do mercado, caso isso se confirme no CMN, poderia levar o Banco Central a manter a Selic em 14,25% ao ano por um período maior do que o imaginado. Os longos tiveram alguma pressão de alta pela manhã, com o mercado reagindo negativamente ao "pacote de bondades" do governo Temer de cerca de R$ 125 bilhões em gastos e renúncias fiscais, já incluindo o reajuste do funcionalismo público, renegociação da dívida dos Estados e ajuda ao Rio de Janeiro. Além disso, o leilão considerado grande de LTN e de NTN-F ajudou a puxar as taxas.
Após fechamento da sessão regular, em entrevista à TV Estadão e ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que os gastos de R$ 125 bilhões foram analisados e pactuados com diversos setores e chamou atenção para o realismo das metas fixadas neste governo. "Meta realista é que a leva em contra ajuste de gasto e outras ações", disse.
À tarde, porém, as taxas longas zeraram o aumento e passaram a cair, tendo sido reforçada a percepção de que os principais bancos centrais ampliarão medidas de estímulo de liquidez após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia. O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse hoje que a equipe do banco central acredita ser necessário cortar juros ao longo dos próximos meses.
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