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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2016 às 19:33

Preços estão acima da média para o café com leite

O feijão não é o único item do cardápio brasileiro com forte alta de preços em 2016: o tradicional café com leite também está mais caro. O preço do leite longa vida subiu 18,52% este ano, até junho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), considerando a prévia da inflação oficial no País. Já o café teve alta de 9,32%.
O feijão não é o único item do cardápio brasileiro com forte alta de preços em 2016: o tradicional café com leite também está mais caro. O preço do leite longa vida subiu 18,52% este ano, até junho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), considerando a prévia da inflação oficial no País. Já o café teve alta de 9,32%.
Quem gosta de adoçar com açúcar cristal, viu o preço saltar 16,29%. No mesmo período, o preço dos alimentos e bebidas avançou 7,30%, e a inflação geral, 4,62%.
O aumento do preço do leite é explicado pelo início do período de entressafra, quando o desenvolvimento dos pastos é afetado, prejudicando a produção. "A produção de leite normalmente cai neste período, e a disputa pelos produtores de laticínios faz o preço subir. Só que, neste ano, houve um agravante. O milho e a soja, usados para completar a alimentação do rebanho quando piora a qualidade dos pastos, aumentaram de preço, e o custo do produtor subiu", explica o consultor de mercado da Scot Consultoria Rafael Ribeiro de Lima Filho.
Levantamento da Gfk - que monitora preços de 35 categorias de produtos em 320 supermercados do País - mostra que o preço médio do litro do leite longa vida subiu quase 30% desde o início do ano e está em R$ 3,33 em junho, considerando as duas primeiras semanas do mês. Em janeiro, era R$ 2,61. É o maior nível do preço nominal em cinco anos, desde 2011.
No caso do café, a produção brasileira está em época de colheitas, mas os estoques mundiais do grão devem cair neste ano, o que tem pressionado os preços. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que os estoques mundiais de café devem recuar 11% na safra 2016/2017, para 31,5 milhões de sacas. Segundo o pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, Renato Garcia Ribeiro, é o menor nível desde a safra 2012/2013.
 
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