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Economia

- Publicada em 21 de Junho de 2016 às 18:18

Prévia da inflação oficial desacelera e sobe 0,40% em junho

Do grupo alimentação, cenoura teve preço reduzido em 25,63%

Do grupo alimentação, cenoura teve preço reduzido em 25,63%


MARIANA FONTOURA/ARQUIVO/JC
Considerado a prévia da inflação oficial no País, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, desacelerou e subiu 0,40% em junho. O desempenho ocorreu pela menor alta dos preços de alimentos e por deflação em transportes, puxada por etanol. Em maio, a alta tinha sido de 0,86%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho de 2015, a expansão foi de 0,99%. O resultado veio abaixo do que era esperado por economistas. Pesquisa da Reuters estimava alta de 0,52% para o período.
Considerado a prévia da inflação oficial no País, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, desacelerou e subiu 0,40% em junho. O desempenho ocorreu pela menor alta dos preços de alimentos e por deflação em transportes, puxada por etanol. Em maio, a alta tinha sido de 0,86%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho de 2015, a expansão foi de 0,99%. O resultado veio abaixo do que era esperado por economistas. Pesquisa da Reuters estimava alta de 0,52% para o período.
A taxa do IPCA-15 em junho foi a menor para o mês desde 2013, quando ficou em 0,38%. Considerando os últimos doze meses, a inflação acumulada ficou em 8,98%, abaixo dos 9,62% até maio. Em 2015, a inflação medida pelo IPCA-15 ficou em 4,62%, ante 6,28% do primeiro semestre de 2015.
A boa notícia que ajudou a derrubar a inflação pelo IPCA-15 veio de alimentos, cuja alta desacelerou de 1,03% em maio para 0,35% em junho. Segundo o IBGE, vários produtos tiveram seus preços significativamente reduzidos de maio para junho, como cenoura (-25,63%), açaí (-9,06%), tomate (-8,10%), frutas (-5,43%) e hortaliças (-3,82%). Outros alimentos, no entanto, continuaram com aumento expressivo, como feijão-carioca (16,38%) e leite (5,35%) ficaram bem mais caros.
Além dos alimentos, os transportes também favoreçam uma alta menor da inflação em junho. Pelo segundo mês seguido, o grupo registrou deflação de preços. Em junho, o recuo foi de 0,69%, menor que os 0,30% de maio. De acordo com o IBGE, a queda se deve principalmente ao etanol, que ficou 6,6% mais barato, que influenciou tanto a gasolina, que caiu 1,19%, quanto as passagens aéreas, com recuo de 4,11%.
A forte redução no ritmo de alta do grupo Saúde e Cuidados Pessoais também ajudou no resultado do mês. A alta caiu de 2,54% em maio para 1,03% em junho. Em maio, os preços tinham sido pressionados por uma alta de 6,50% em medicamentos, após a autorização do reajuste pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de até 12,50%. Em junho, os preços de medicamentos subiram 1,11%.
Quase metade da alta do IPCA-15 em junho veio do grupo Habitação, com impacto de 0,17 ponto percentual dos 0,40%. Os preços desse grupo subiram 1,13% em junho, após alta de 0,99% em maio e deflação de 0,41% em abril. A principal influência veio da taxa de água e esgoto, que subiu 4,50% e foi responsável por 0,07 ponto percentual do IPCA-15 em junho. Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Fortaleza e Salvador registraram aumento na taxa de água e esgoto. Outros itens também pressionam a alta de preços de habitação em junho, como energia elétrica, com variação de 1,37%, condomínio (0,76%) e artigos de limpeza (0,68%.
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