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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 19:01

Brasil vai exportar urânio enriquecido para Argentina

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) fechou com a Argentina seu primeiro contrato de exportação de urânio enriquecido. A estatal brasileira enviará quatro toneladas de urânio enriquecido em pó na forma UO2 (dióxido de urânio) que serão utilizados a carga inicial de combustível do reator Carem, da estatal local Combustíveis Nucleares Argentinos (Conuar). O valor do contrato é de US$ 4 milhões.
A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) fechou com a Argentina seu primeiro contrato de exportação de urânio enriquecido. A estatal brasileira enviará quatro toneladas de urânio enriquecido em pó na forma UO2 (dióxido de urânio) que serão utilizados a carga inicial de combustível do reator Carem, da estatal local Combustíveis Nucleares Argentinos (Conuar). O valor do contrato é de US$ 4 milhões.
O anúncio foi feito ontem pelo presidente da INB, João Carlos Tupinambá, na abertura do simpósio anual da Seção Latino Americana da Sociedade Nuclear Americana (LAS/ANS), no Rio de Janeiro. A INB enviará três lotes distintos, com teor de enriquecimento de 1,9% (1,43 toneladas), 2,6% (670 quilos) e 3,1% (2 toneladas).
No caso dos dois primeiros lotes, a estatal processou estoques de urânio enriquecido importado e transformou em pó. O terceiro lote foi integralmente enriquecido e transformado em pó no Brasil, na fábrica de Resende (RJ).
O contrato com os argentinos foi assinado há 15 dias, após um ano de conversas. A ideia é buscar uma parceria mais efetiva com o país vizinho, com conversas para fornecimento para a central nuclear Atucha I e de uma nova leva de urânio enriquecido para o mesmo reator. "Estamos otimizando nosso estoque. Essas ações não colocam em risco o fornecimento nacional. O importante é firmar o Brasil no cenário mundial", diz Tupinambá.
O material enriquecido a ser enviado para a Argentina será transportado por terra da fábrica de Resende (RJ) até Uruguaiana (RS), com escolta da Polícia Rodoviária Federal. Caso o produto não seja exportado até a próxima semana será preciso esperar o fim das Olimpíadas, que mobilizarão o efetivo de segurança.
 
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