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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 21:41

Estado lança editais para investir R$ 26 milhões em polos tecnológicos

Tecnovates, na Univates, em Lajeado, é exemplo de sucesso

Tecnovates, na Univates, em Lajeado, é exemplo de sucesso


UNIVATES/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
Disposto a implantar uma política pública de fomento à ciência e tecnologia que gere resultados econômicos, o governo estadual lança hoje, oficialmente, editais de apoio aos polos, parques e incubadoras gaúchas. Ao todo, serão oferecidos recursos de R$ 16 milhões aos polos tecnológicos, de R$ 8 milhões aos parques tecnológicos e de R$ 2 milhões às incubadoras de base tecnológicas. Ao contrário do que vinha sendo feito, porém, dessa vez haverá seis setores prioritários: energia, saúde, agroindústria, tecnologias sociais, defesa e transporte, logística e mobilidade.
Disposto a implantar uma política pública de fomento à ciência e tecnologia que gere resultados econômicos, o governo estadual lança hoje, oficialmente, editais de apoio aos polos, parques e incubadoras gaúchas. Ao todo, serão oferecidos recursos de R$ 16 milhões aos polos tecnológicos, de R$ 8 milhões aos parques tecnológicos e de R$ 2 milhões às incubadoras de base tecnológicas. Ao contrário do que vinha sendo feito, porém, dessa vez haverá seis setores prioritários: energia, saúde, agroindústria, tecnologias sociais, defesa e transporte, logística e mobilidade.
Segundo o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Renato de Oliveira, o direcionamento tenta aumentar a possibilidade de retorno econômico ao atacar gargalos estruturais, como a logística. "Não adianta atrair investimentos só com política fiscal, que, no longo prazo, se esgota", argumenta. Com a priorização dessas áreas, a expectativa é que cada polo ou parque se especialize e seja mais fácil auferir os resultados desses editais.
Para captar os recursos, os interessados deverão dizer qual o retorno esperado, em termos de novas empresas e tecnologias, e para qual objetivo poderão ser utilizados. Os projetos serão depois acompanhados, não apenas com metas técnicas, mas também a partir de impactos econômicos e sociais. "Sempre se afirmou fazer, mas nunca desenvolvemos de verdade, no Estado, mecanismos para verificar qual o ganho efetivo da economia a partir dos investimentos em ciência", argumenta Oliveira, que garante que outras áreas fora das seis prioritárias não serão desprezadas.
Os recursos são provenientes do Banco Mundial (Bird), e há expectativas do governo de que um segundo edital ainda possa ser lançado até o fim do ano. Nesse primeiro momento, porém, os projetos devem atender aos limites de R$ 1 milhão por projeto para os polos, R$ 2 milhões por projeto para os parques e de R$ 500 mil por projeto para as incubadoras. O Rio Grande do Sul conta hoje com 27 polos, 10 parques e 19 incubadoras.
No caso dos polos, que são iniciativas geralmente ligadas a universidades com o objetivo de desenvolver novas tecnologias, Oliveira argumenta que ainda há muita desigualdade entre as unidades. "Dependem muito da dinâmica regional, da microeconomia de cada parte do Estado, e, por isso, alguns decolaram e outros não", comenta o secretário. A categoria é a mais antiga, com quase três décadas de apoio governamental. Oliveira cita, como caso de sucesso, o polo da Univates, de Lajeado, que teria tido grande importância para a cadeia produtiva do leite no Vale do Taquari.
Já para os parques tecnológicos, estruturas com o objetivo de sediar empresas de tecnologia, Oliveira prevê que passem a outra etapa no Estado. Até agora, os investimentos foram focados em construção civil, criando a infraestrutura necessária. "O que queremos fazer agora é fortalecer a base tecnológica propriamente dita. Não financiar prédios, mas laboratórios, projetos, atração de empresas", defende. Os editais e detalhes sobre as normas serão lançados oficialmente hoje à tarde no Palácio Piratini.
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