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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 09:49

Mercado estima mais inflação e queda menor do PIB este ano

Expectativa para o IPCA em 2016 subiu para 7,25%

Expectativa para o IPCA em 2016 subiu para 7,25%


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
Mesmo com a projeção do Banco Central (BC) para o IPCA do ano que vem, pelo cenário de referência, pela primeira vez em 4,50%, o Relatório de Mercado Focus não trouxe refresco das estimativas do mercado financeiro para a inflação. Para o indicador de 2017, a mediana permaneceu em 5,50% pela quinta semana consecutiva. A avaliação é a de que, sem um sinal do setor privado de que há espaço para diminuição dessa taxa, fica mais difícil para o colegiado baixar a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25% ao ano.
Mesmo com a projeção do Banco Central (BC) para o IPCA do ano que vem, pelo cenário de referência, pela primeira vez em 4,50%, o Relatório de Mercado Focus não trouxe refresco das estimativas do mercado financeiro para a inflação. Para o indicador de 2017, a mediana permaneceu em 5,50% pela quinta semana consecutiva. A avaliação é a de que, sem um sinal do setor privado de que há espaço para diminuição dessa taxa, fica mais difícil para o colegiado baixar a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25% ao ano.
Já para 2016, a mediana do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, passou de 7,19% para 7,25%. Na ata, os diretores da instituição enfatizaram que há um "choque temporário" dos preços dos alimentos, mas que já há algum sinal de redução da pressão do setor de serviços, o mais resiliente até então. Quatro semanas atrás, a pesquisa trazia uma taxa de 7,04% para o IPCA deste ano.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas ficaram congeladas: para este ano, em 7,15% , e, no caso de 2017, em 5,30%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,16% e 5,50%.
Já a inflação suavizada de 12 meses à frente, que apresentou recuo por 10 semanas seguidas, agora subiu, passando de 5,91% para 5,93% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,01%. As estimativas do mercado para os índices mensais também avançaram: as de junho subiram de 0,33% para 0,35% (quatro semanas antes estavam em 0,31%). Para julho, avançou de 0,28% para 0,33% - um mês antes estava em 0,25%.
As previsões das instituições privadas para a atividade doméstica trouxeram mais um pouco de melhora no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central (BC). Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016, a mediana mostra uma retração menos intensa, passando -3,60% para -3,44%. Um mês atrás estava em -3,83%. Para 2017, a mediana das previsões do mercado ficou estacionada em +1,00% de um levantamento para o outro. Quatro semanas atrás, a pesquisa apontava alta de 0,50%.
Também melhorou na margem a estimativa para a produção industrial deste ano, que saiu de queda de 5,87% para recuo de 5,85% - um mês atrás, estava em -6,00%. Para 2017, no entanto, a previsão ainda continua no terreno positivo (0,67%), mas em nível inferior ao visto no levantamento passado (0,80%). Quatro semanas atrás estava em +0,90%.
Para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2016, a mediana das previsões piorou, saindo de 43,00% para 43,25% de uma semana para outra. Um mês atrás, estava em 42,00%. No caso de 2017 no boletim Focus, as expectativas avançaram de 47,00% para 48,00%, mais distantes da projeção apontada um mês atrás, de 46,95%.
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