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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2016 às 17:21

Arrecadação federal recua 4,81% em maio

Malaquias voltou a culpar o baixo ritmo da economia

Malaquias voltou a culpar o baixo ritmo da economia


ABR/JC
A recessão voltou a derrubar a arrecadação de impostos e contribuições federais em maio. As receitas tiveram queda real de 4,81% em relação a 2015 e somaram R$ 95,219 bilhões. Esse foi o pior desempenho para o mês desde 2010. No acumulado entre janeiro e maio, o total pago em tributos federais chegou a R$ 519,128 bilhões, o que equivale a uma redução de 7,36% sobre o ano passado. O valor também é o resultado mais baixo dos últimos sete anos. Mesmo assim, os técnicos da Receita Federal do Brasil (RFB) já mostram algum otimismo para os próximos meses.
A recessão voltou a derrubar a arrecadação de impostos e contribuições federais em maio. As receitas tiveram queda real de 4,81% em relação a 2015 e somaram R$ 95,219 bilhões. Esse foi o pior desempenho para o mês desde 2010. No acumulado entre janeiro e maio, o total pago em tributos federais chegou a R$ 519,128 bilhões, o que equivale a uma redução de 7,36% sobre o ano passado. O valor também é o resultado mais baixo dos últimos sete anos. Mesmo assim, os técnicos da Receita Federal do Brasil (RFB) já mostram algum otimismo para os próximos meses.
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, afirmou que alguns segmentos da economia, como a indústria de transformação e os setores de alimentos e bebidas, já mostram uma recuperação. Embora ela ainda não tenha reflexos sobre a arrecadação de impostos, isso indica que o Brasil pode estar próximo de um "ponto de retomada".
"A economia ainda demonstra sinais de forte retração. Alguns setores já estão se recuperando, mas isso ainda não aparece. Talvez estejamos próximos do ponto de inflexão. Do ponto de vista da arrecadação, esse ponto ainda não aparece", afirmou o técnico.
Relatório divulgado na sexta-feira pela Receita mostra que a trajetória de queda da arrecadação tem perdido fôlego desde fevereiro. Segundo o Fisco, até o segundo mês do ano, o recuo foi de 8,71%; até março, de 8,19%; até abril; de 7,91%; e, até maio, de 7,36%. A recessão continuou a prejudicar o desempenho dos principais tributos. A arrecadação do PIS/Cofins, por exemplo, apresentou queda real de 7,09% em maio e fechou o mês em R$ 21,206 bilhões. Já as receitas previdenciárias, que refletem o comportamento do mercado de trabalho, caíram 4,83%, somando R$ 30,367 bilhões.
No Rio Grande do Sul, durante o mês de maio, as receitas administradas pela RFB no Estado somaram R$ 4,90 bilhões, proporcionando um acréscimo nominal de 13,5% comparativamente a maio de 2015. A preços de maio de 2016 (IPCA), houve crescimento real de 3,8% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a abril deste ano, ocorre um decréscimo de 13,6%.
Foram recolhidos em impostos no mês R$ 1,82 bilhão no Estado (37,2% das receitas), com variação nominal de 29,8% sobre maio/2015. As contribuições totalizaram outros R$ 3,08 bilhões (62,8% da arrecadação), com aumento nominal de 5,7%, incluídas as contribuições previdenciárias, as quais totalizaram R$ 1,73 bilhão, 35,4% da arrecadação regional no mês, com alta nominal de 3,6% comparativamente a maio de 2015. A participação mensal da RFB no Rio Grande do Sul alcançou 5,3% do total arrecadado no Brasil, tendo a arrecadação Fazendária uma participação de 5,1%, e a Previdenciária, de 5,9 %.
 
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