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Tecnologia

- Publicada em 19 de Junho de 2016 às 22:19

Para usuários, fim do dinheiro vivo depende de avanços na segurança

Ideia é que tecnologia substitua uso de células de papel e cartões

Ideia é que tecnologia substitua uso de células de papel e cartões


VISA/DIVULGAÇÃO/JC
O dinheiro digital é o futuro. Esse é o cenário vislumbrado por especialistas e empresas que acompanham a evolução da tecnologia e também por 60% dos ouvidos em uma pesquisa global realizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia.
O dinheiro digital é o futuro. Esse é o cenário vislumbrado por especialistas e empresas que acompanham a evolução da tecnologia e também por 60% dos ouvidos em uma pesquisa global realizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia.
O ritmo que isso vai acontecer, porém, vai depender de alguns fatores, em especial da segurança - 70% dos entrevistados acreditam que só em 2030 os pagamentos móveis serão seguros o suficiente a ponto de métodos tradicionais, como dinheiro e cartões de crédito, não serem mais necessários.
“O sistema bancário brasileiro é muito sofisticado em termos de informatização, mas novas tecnologias e riscos estão surgindo todos os dias, então, é preciso avançar ainda mais”, sugere o membro sênior do IEEE, Artur Ziviani. Segundo ele, é importante investir em níveis de autenticação mais fortes para meios de pagamento, como a análise de dados capazes de analisar possíveis fraudes a partir da detecção de desvios de padrão e geração de alertas.
A indústria de cartões de crédito está trabalhando com essas novas formas de pagamento, mais adaptadas para as demandas futuras por mobilidade e, ao mesmo tempo, seguras. E a principal é a novidade é a criação do padrão de tokenização, resultado de uma iniciativa global que começou há cerca de dois anos e envolve diversas bandeiras de cartões de crédito.
O token é um número exclusivo de 16 dígitos que representa os dados gravados na frente dos cartões de pagamento e que contam com segurança baseada em EMV (chip). “Foi um grande avanço que a indústria fez, pois essa tecnologia pode suportar qualquer meio de pagamento”, relata o diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, Alessandro Rabelo.
Por enquanto, a aplicação prática disso ainda está restrita a alguns mercados – no Brasil, ainda depende de fechar a oferta com bancos e provedores de carteira digital, como Apple Pay e Samsung Pay, apenas para citar alguns dos serviços desse segmento.
A MasterCard já disponibiliza nos Estados Unidos e na Europa a tecnologia de token que permite que o número do cartão do usuário não trafegue pela rede em nenhum momento do processo. Isso inviabiliza roubos como o que aconteceu recentemente na gigante varejista Target, que teve 70 milhões de números de cartões de clientes roubados em um ataque cibercriminoso.
Nesse novo modelo, o usuário que vai pagar uma compra no supermercado aproxima o celular ou qualquer dispositivo conectado a até 10 cm do terminal e, sem digitar a senha, faz o pagamento. O grande diferencial, porém, acontece longe dos olhos dos consumidores, explica o vice-presidente de desenvolvimento de aceitação e negócios da MasterCard Brasil e Cone Sul, Alexandre Brito. “Quando o usuário faz a operação de pagamento, no estabelecimento comercial, o número do cartão é criptografado e só quando chega no banco é descriptografado. Assim, nunca se torna visível”.
Segundo ele, a indústria está apostando em diversas tecnologias. “As novidades são enormes e, como não sabemos o que vai dar certo, estamos sempre atentos a tudo. O próprio chip do cartão levou cerca de sete anos até a indústria ver valor e hoje é largamente adotado”, comenta.

Tokenização aumenta garantia das transações e habilita a Internet das Coisas

O dinheiro digital é o futuro. Esse é o cenário vislumbrado por especialistas e empresas que acompanham a evolução da tecnologia e também por 60% dos ouvidos em uma pesquisa global realizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia.
O ritmo que isso vai acontecer, porém, vai depender de alguns fatores, em especial da segurança - 70% dos entrevistados acreditam que só em 2030 os pagamentos móveis serão seguros o suficiente a ponto de métodos tradicionais, como dinheiro e cartões de crédito, não serem mais necessários.
"O sistema bancário brasileiro é muito sofisticado em termos de informatização, mas novas tecnologias e riscos estão surgindo todos os dias, então, é preciso avançar ainda mais", sugere o membro sênior do IEEE, Artur Ziviani. Segundo ele, é importante investir em níveis de autenticação mais fortes para meios de pagamento, como a análise de dados capazes de analisar possíveis fraudes a partir da detecção de desvios de padrão e geração de alertas.
A indústria de cartões de crédito está trabalhando com essas novas formas de pagamento, mais adaptadas para as demandas futuras por mobilidade e, ao mesmo tempo, seguras. E a principal é a novidade é a criação do padrão de tokenização, resultado de uma iniciativa global que começou há cerca de dois anos e envolve diversas bandeiras de cartões de crédito.
O token é um número exclusivo de 16 dígitos que representa os dados gravados na frente dos cartões de pagamento e que contam com segurança baseada em EMV (chip). "Foi um grande avanço que a indústria fez, pois essa tecnologia pode suportar qualquer meio de pagamento", relata o diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, Alessandro Rabelo.
Por enquanto, a aplicação prática disso ainda está restrita a alguns mercados - no Brasil, ainda depende de fechar a oferta com bancos e provedores de carteira digital, como Apple Pay e Samsung Pay, apenas para citar alguns dos serviços desse segmento.
A MasterCard já disponibiliza nos Estados Unidos e na Europa a tecnologia de token que permite que o número do cartão do usuário não trafegue pela rede em nenhum momento do processo. Isso inviabiliza roubos como o que aconteceu recentemente na gigante varejista Target, que teve 70 milhões de números de cartões de clientes roubados em um ataque cibercriminoso.
Nesse novo modelo, o usuário que vai pagar uma compra no supermercado aproxima o celular ou qualquer dispositivo conectado a até 10 cm do terminal e, sem digitar a senha, faz o pagamento. O grande diferencial, porém, acontece longe dos olhos dos consumidores, explica o vice-presidente de desenvolvimento de aceitação e negócios da MasterCard Brasil e Cone Sul, Alexandre Brito. "Quando o usuário faz a operação de pagamento, no estabelecimento comercial, o número do cartão é criptografado e só quando chega no banco é descriptografado. Assim, nunca se torna visível."
Segundo ele, a indústria está apostando em diversas tecnologias. "As novidades são enormes e, como não sabemos o que vai dar certo, estamos sempre atentos a tudo. O próprio chip do cartão levou cerca de sete anos até a indústria ver valor e hoje é largamente adotado", comenta.