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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2016 às 08:13

Bolsa de Tóquio e outras asiáticas sobem após redução do temor com Brexit

Agência Estado
A Bolsa de Tóquio e outras asiáticas iniciaram recuperação das fortes perdas na semana e fecharam em alta nesta sexta-feira (17), seguindo o bom desempenho de Nova Iorque e em meio a rumores de um adiamento do plebiscito no Reino Unido para decidir se o país deve permanecer ou sair da União Europeia (UE), o que reduziu as preocupações e levou o iene - moeda considerada um porto seguro - a recuar ante o dólar durante a madrugada. Com isso, as empresas japonesas exportadoras foram beneficiadas, abrindo espaço para a recuperação das recentes quedas acentuadas.
A Bolsa de Tóquio e outras asiáticas iniciaram recuperação das fortes perdas na semana e fecharam em alta nesta sexta-feira (17), seguindo o bom desempenho de Nova Iorque e em meio a rumores de um adiamento do plebiscito no Reino Unido para decidir se o país deve permanecer ou sair da União Europeia (UE), o que reduziu as preocupações e levou o iene - moeda considerada um porto seguro - a recuar ante o dólar durante a madrugada. Com isso, as empresas japonesas exportadoras foram beneficiadas, abrindo espaço para a recuperação das recentes quedas acentuadas.
O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, subiu 1,10%, a 15.599,66 pontos. No entanto, na semana o índice acumula queda de 6,0%. Na China, as bolsas replicaram o mesmo movimento e o Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,43%, a 2.885,10 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,81%, a 1.900,73 pontos. O Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, também subiu, com alta de 0,66%, a 20.169,98 pontos.
A recuperação na Ásia ganhou espaço depois que as bolsas de Nova York arrancaram ganhos na quinta-feira após cinco pregões de queda. De acordo com alguns analistas, o volume de negócios foi baixo, com os investidores aproveitando o dia de queda para sair em busca de pechinchas. Isso acabou revertendo as perdas em Nova York.
Além disso, a trágica morte da deputada trabalhista britânica Jo Cox na tarde de quinta-feira despertou rumores no mercado financeiro depois que as duas campanhas para o plebiscito - a favor da permanência do Reino Unido na UE e a favor de uma saída (conhecida como "Brexit") - foram suspensas, disseminando especulações de que a votação, marcada para o dia 23/6, poderia ser adiada. Jo Cox era favorável à permanência.
A deputada morreu depois de levar um tiro. Segundo testemunhas, aparentemente o atirador gritou "Britain first" antes dos tiros. Britain first (Bretanha primeiro, em português) é um grupo político de extrema direita com discurso radical contra imigrantes e favorável ao "Brexit". A informação não foi confirmada pela polícia, mas as autoridades disseram que convocarão as testemunhas para investigar a afirmação. O suspeito, um homem de 52 anos, foi identificado como Thomas Mair e foi detido pela política.
Com isso, as preocupações sobre o impacto de um possível Brexit, uma vez que as pesquisas mais recentes apontavam para uma saída do bloco europeu, foram reduzidas, o que gerou certo alívio nos mercados, levando os investidores às compras das ações que baratearam nos últimos dias em meio a um enfraquecimento do iene.
Entre as ações que mais se destacaram na alta no Japão, estão as da Toyota Motor, que fecharam com ganho de 2,7% e as Mitsubishi Electric, com alta de 2,5%.
Pequenos mercados da Ásia também mostraram desempenho positivo. Foi o caso do índice sul-coreano Kospi, que teve ganho de 0,07% em Seul, a 1.953,40 pontos, do filipino PSEi, que subiu 0,76% em Manila, a 7.622,07 pontos, e do Taiex, que saltou 0,87% em Taiwan, a 8.568,08 pontos.
Em Sydney, na Oceania, o australiano S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,32%, a 5.162,66 pontos, impulsionado por ações de financeiras.
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