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Economia

- Publicada em 15 de Junho de 2016 às 19:38

Diversificação do trigo é vista como positiva pelo mercado

A diversificação da produção de trigo no Rio Grande do Sul para a exportação do cereal a outras finalidades além do uso para o pão é vista com bons olhos pelas tradings que operam no mercado. Em recentes reuniões com representantes do setor, as cooperativas agropecuárias receberam informações sobre como outros países estão trabalhando para atrair diversos públicos, tanto interno quanto externo, para a cultura.
A diversificação da produção de trigo no Rio Grande do Sul para a exportação do cereal a outras finalidades além do uso para o pão é vista com bons olhos pelas tradings que operam no mercado. Em recentes reuniões com representantes do setor, as cooperativas agropecuárias receberam informações sobre como outros países estão trabalhando para atrair diversos públicos, tanto interno quanto externo, para a cultura.
Na visão do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, há um alinhamento muito forte das apresentações feitas pelos traders com o plano de alternativas para a cultura, já que existe uma dificuldade no Rio Grande do Sul de se produzir o trigo pão. "Temos que respeitar as zonas de produção. Nas zonas mais frias não temos problemas de produzir o trigo pão, mas precisamos criar esta opção do Rio Grande do Sul ser um player exportador de trigo para outros usos", salienta.
Conforme o dirigente, o grande reforço para a cultura virá com o aumento da produtividade e a redução de itens de exigência do trigo pão, no qual os pesquisadores já apontam que é possível para confirmar este crescimento. "Crescendo em produtividade superamos em parte o problema da redução de custos, sendo que isto já aconteceu em outros países", observa.
O Rio Grande do Sul tem uma moagem de trigo gaúcho de no máximo 1,1 milhão de toneladas por ano. Em um ano normal de produção, entre 2,2 milhões e 2,4 milhões de toneladas, há um excedente que pode ser exportado.
Pires lembra que existe uma dificuldade com o governo federal de arrumar qualquer recurso para ajudar na comercialização. "Temos que ver o mercado interno e mercado internacional. A realidade mostra que estamos no caminho certo e que é importante diversificar. O trigo pão é importante e vai suprir a demanda gaúcha, mas podemos fazer um milhão de toneladas de outro tipo de trigo para atender outros mercados", acredita.
 
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