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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 20:37

Bolsa tem queda de 2,04% e dólar cai 0,06%

A aversão a risco vinda do exterior voltou a incentivar as ordens de venda de ações e a Bovespa terminou ontem em queda de 2,04%, com o seu principal índice em 48.648 pontos. Os investidores operaram atentos ao noticiário vindo da Europa e Estados Unidos e, com a cautela predominante, os preços das commodities caíram e derrubaram papéis de empresas de materiais básicos, como Petrobras e Vale.
A aversão a risco vinda do exterior voltou a incentivar as ordens de venda de ações e a Bovespa terminou ontem em queda de 2,04%, com o seu principal índice em 48.648 pontos. Os investidores operaram atentos ao noticiário vindo da Europa e Estados Unidos e, com a cautela predominante, os preços das commodities caíram e derrubaram papéis de empresas de materiais básicos, como Petrobras e Vale.
O receio quanto aos efeitos negativos de uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) voltou a determinar a queda das bolsas da Europa. Ontem, uma nova pesquisa indicou vantagem, de sete pontos, dos partidários da saída do país do bloco econômico. O mercado norte-americano também foi afetado pela expectativa em torno do Brexit. Além disso, os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) e a entrevista coletiva da presidente da instituição, Janet Yellen, que poderá dar pistas sobre quando o Fed vai começar a elevar os juros.
O movimento de aversão a risco voltou a fortalecer o dólar e a enfraquecer as commodities. O minério de ferro teve queda de 1,9% no mercado chinês. A baixa favoreceu as quedas de 3,75% e de 2,48% de Vale ON e PNA, respectivamente. Na mesma sintonia, o petróleo caiu 0,79% na Nymex (US$ 48,49 o barril WTI para julho) e 1,03% na ICE (US$ 49,83 o barril do Brent para agosto). Assim, contribuíram para a desvalorização das ações da Petrobras, que recuaram 3,14% (ON) e 3,71% (PN).
A queda na bolsa brasileira foi generalizada. Entre as 59 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, apenas Smiles ON escapou do movimento, com tímida alta de 0,65%. Já Usiminas PNA recuou 5,65% e foi a maior queda do Ibovespa, refletindo o desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia, bastante sensível a sinais de desaceleração econômica. CSN ON recuou 4,71% e foi a segunda maior perda do índice. Ações dos setores financeiro e elétrico também foram destaque de baixa nesta terça-feira. As quedas dos bancos foram lideradas pelas units do Santander, que caíram 4,07%. No setor elétrico, Cesp PNB recuou 3,86%. Com o resultado de hoje, o Ibovespa reduz a alta acumulada em junho para 0,37% e a de 2016, para 12,22%.
O dólar virou para o lado negativo no finzinho da sessão desta terça-feira, com vendas puxadas pelo mercado futuro, após a moeda passar a tarde toda em alta, segundo operadores de câmbio. "Houve uma venda de cerca de US$ 100 milhões no mercado futuro no final, algo pontual, que puxou a baixa do dólar à vista", disse um executivo de uma corretora.
Antes da virada final, a moeda à vista computava ganhos, reagindo à aversão ao risco no exterior e à cautela decorrente da incerteza sobre medidas econômicas, desdobramentos da crise política envolvendo lideranças do PMDB e a Lava Jato e atuação do Banco Central sob o comando de Ilan Goldfajn, segundo operadores do mercado. No exterior, o petróleo caiu pela quarta sessão, enquanto as bolsas fraquejaram, carregando junto a Bovespa. Todos estão à espera da entrevista da presidente do Fed amanhã.
A moeda no mercado à vista terminou cotada a R$ 3,4801, com baixa de 0,06% no balcão. A mínima intraday, pela manhã, foi de R$ 3,4576 (-0,71%). O giro total somou cerca de US$ 1,076 bilhão. A taxa Ptax desta terça-feira fechou em alta de 0,89%, aos R$ 3,4839.
 
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