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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 15:54

Consumidores da RGE terão redução nas contas

Tarifa da RGE vai cair, em média, 7,5%

Tarifa da RGE vai cair, em média, 7,5%


RGE/Divulgação/JC
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o reajuste tarifário da Rio Grande Energia (RGE). Para os clientes residenciais (Classe B1), haverá redução de 7,01% no valor da tarifa. Já a diminuição média para a alta tensão (indústrias) será de 8,21%.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o reajuste tarifário da Rio Grande Energia (RGE). Para os clientes residenciais (Classe B1), haverá redução de 7,01% no valor da tarifa. Já a diminuição média para a alta tensão (indústrias) será de 8,21%.
Os novos valores vigorarão a partir de domingo para 1,4 milhão unidades consumidoras localizadas em 262 municípios do Rio Grande do Sul. Ao analisar o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no IGP-M.
A RGE é a segunda grande distribuidora gaúcha a ter diminuição nas suas contas de luz neste ano. A primeira a baixar os valores, no mês de abril, foi a AES Sul. Para os consumidores residenciais, o reajuste da concessionária foi de - 0,35%. Já a média para a alta tensão foi de - 0,33%. Já a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) terá a mudança nas tarifas cobradas definida pela Aneel em outubro.
No caso da RGE, a diminuição na tarifa, conforme nota repassada pela própria empresa, está diretamente relacionada com a redução da cota de participação na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2016. A CDE, que foi criada pelo governo federal para incentivar, entre outras iniciativas, a geração de energias alternativas e subsidiar a Tarifa Social de Energia Elétrica, teve uma queda em seu orçamento de 31,5% em 2016, no comparativo com 2015. A redução da tarifa em dólar da energia elétrica adquirida da usina de Itaipu também teve reflexo no reajuste. A taxa de câmbio para a compra de energia de Itaipu foi de R$ 3,55. Essa cotação corresponde à média do valor da moeda americana divulgada pelo Banco Central do Brasil entre o período compreendido do 45º e 16º dias anteriores ao reajuste.
A RGE ainda teve aumento no volume de compra de energia em contratos de cotas com o preço médio de R$ 54,42/MWh e foi beneficiada com a redução do encargo de transmissão de energia até as fontes de distribuição. Para o presidente da RGE, Roberto Sartori, a redução na tarifa de energia elétrica revela que o planejamento estratégico da companhia foi prudente e conseguiu amenizar o momento de crise econômica do País, mantendo um volume expressivo de investimentos e ampliação dos serviços.
Somente em 2015, a concessionária investiu R$ 315 milhões em toda sua área de concessão. A expectativa para 2016 é fechar o ano com R$ 330 milhões aportados em ampliação e manutenção da rede. Nos três primeiros meses do ano, a RGE já investiu R$ 57,4 milhões em sua área de concessão no Estado. O valor é 5% maior do que o aplicado no mesmo período de 2015.
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