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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2016 às 13:31

Recuperações judiciais no setor de autopeças batem recorde, revela Sindipeças

Agência Estado
Com a queda na produção das montadoras no Brasil, a indústria de autopeças bateu recorde no número de pedidos de recuperação judicial, informou nesta segunda-feira (13) o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Dan Ioschpe, durante evento do setor automotivo em São Paulo. Segundo ele, são 26 pedidos feitos desde janeiro, o maior nível já registrado nos primeiros cinco meses do ano. Em todo o ano passado, foram 28 solicitações.
Com a queda na produção das montadoras no Brasil, a indústria de autopeças bateu recorde no número de pedidos de recuperação judicial, informou nesta segunda-feira (13) o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Dan Ioschpe, durante evento do setor automotivo em São Paulo. Segundo ele, são 26 pedidos feitos desde janeiro, o maior nível já registrado nos primeiros cinco meses do ano. Em todo o ano passado, foram 28 solicitações.
Este movimento, no entanto, deve se arrefecer na virada de 2016 para 2017, disse o executivo, que aposta em uma melhora da confiança dos agentes econômicos ao longo deste ano e um aumento da demanda no ano que vem. De acordo com projeção do Sindipeças, o faturamento nominal do segmento deve ter alta de 2,7% em 2017, depois de uma queda de 4,9% em 2016.
A recuperação, acrescentou o executivo, está condicionada à adoção de medidas que controlem os gastos públicos do governo e, em seguida, estimulem a demanda. "Se não tivermos grandes erros daqui para frente, é provável que isso aconteça", disse. Ele evitou, no entanto, comentar a possível volta de Dilma Rousseff ao comando do governo. Limitou-se a dizer que, independentemente de quem seja o governante, qualquer alteração da atual política macroeconômica seria um "desastre".
Para o presidente do Sindipeças, o controle do gasto público, o cuidado com a inflação e o ajuste da Previdência são suficientes para o início da retomada, mas o País só teria um crescimento significativo do PIB com a adoção de outras medidas, como a alteração de leis de trabalhistas e tributárias. "Como estas medidas não se darão no curtíssimo prazo, estamos sendo conservadores", disse. Segundo ele, o auge atingido pelo segmento em 2013 só deverá ser retomado em 2023 ou 2024.
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