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Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2016 às 08:23

Bolsas asiáticas fecham em alta após Yellen afirmar "paciência com juros"

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira em meio a uma visão positiva em relação aos comentários de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que ofereceu uma perspectiva mais "dovish" (a favor de estímulos) sobre o ritmo dos aumentos de juros nos EUA.
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira em meio a uma visão positiva em relação aos comentários de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que ofereceu uma perspectiva mais "dovish" (a favor de estímulos) sobre o ritmo dos aumentos de juros nos EUA.
Yellen sinalizou ontem que continua dependente dos dados para voltar a apertar os juros na maior economia do mundo. As declarações vieram depois do decepcionante relatório de emprego dos EUA de maio - divulgado na última sexta-feira -, que mostrou criação de apenas 38 mil vagas, ante previsão de 158 mil. Apesar de Yellen ter afirmado que "é importante não dar muito peso a apenas um relatório mensal de emprego", ela também disse que o payroll e o risco de saída do Reino Unido da União Europeia justificam "paciência com juros", o que acabou ajudando os mercados acionários.
O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, subiu 0,60%, a 16.675,45 pontos, ajudado também por um impulso final com o iene mais fraco.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,07%, a 2.936,04 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,25%, a 1.924,887 pontos.
Por lá, a alta foi limitada em meio a cautela com a economia do país às vésperas de dados importantes, como a balança comercial, que será divulgada hoje às 23h (de Brasília). Além disso, renovadas preocupações com a desvalorização do yuan seguem no radar. Foi divulgado hoje que as reservas cambiais da China encolheram em maio depois de subir por dois meses consecutivos, de acordo com dados do Banco do Povo da China (PBoC).
As reservas caíram US$ 27,93 bilhões em relação ao mês anterior, para US$ 3,192 trilhões, na sequência de um aumento de US$ 7,09 bilhões em abril. A queda em maio veio quase em linha com a queda de US$ 27 bilhões prevista por 11 economistas consultados pelo The Wall Street Journal. O declínio é uma indicação de que a segunda maior economia do mundo ainda está enfrentando pressão de saída de capital em meio a renovada fraqueza do yuan em relação ao dólar norte-americano.
Em uma tentativa de ajudar contra a desaceleração da economia e manter amplos fundos no sistema financeiro do país, o PBoC injetou 208 bilhões de yuans (US$ 31,72 bilhões) em liquidez no mercado financeiro nesta terça-feira por meio de sua linha de crédito de médio prazo (MLF, na sigla em inglês).
Pequenos mercados da Ásia também mostraram desempenho positivo. Foi o caso do índice sul-coreano Kospi, que teve ganho de 1,30% em Seul, a 2.011,63 pontos, com os investidores retornando ao mercado acionário depois de ficar fechado ontem devido ao feriado do Memorial Day. O filipino PSEi, subiu 1,48% em Manila, a 7.710,54 pontos, e o Taiex, saltou 0,96% em Taiwan, aos 8.679,90 pontos, impulsionado por ações de tecnologia.
Em Sydney, na Oceania, o australiano S&P/ASX 200 fechou em leve alta de 0,20%, a 5.371,00 pontos, após o Banco Central da Austrália manter a principal taxa de juros em 1,75% ao ano e frustrar expectativas de que mais medidas de flexibilização monetário poderiam vir, como uma nova redução na taxa de juros, em meio a um cenário de desaceleração da inflação.
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