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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2016 às 15:28

Alta da Cesta Básica em Porto Alegre atinge 3,87% em maio, maior do País

cesta básica

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Gilmar Luís/Arquivo/JC
O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em 17 capitais durante o mês de maio, na comparação com o mês anterior. Em outras 10 capitais, os preços apresentaram queda. Os valores são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em 17 capitais durante o mês de maio, na comparação com o mês anterior. Em outras 10 capitais, os preços apresentaram queda. Os valores são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
Em Porto Alegre, a Cesta teve alta de 3,87%, maior alta do País, passando de R$ 426,93 em abril de 2016 para os atuais R$ 443,46. Também se destacam pelas altas as cidades de Curitiba (+3,46%) e Brasília (+3,25%). Já as maiores quedas foram registradas em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%) e Rio Branco (-2,49%). Em São Paulo, houve alta de 1,65% e, no Rio de Janeiro, avanço de 0,47%.
Na Capital gaúcha, a variação acumulada no ano ficou em 4,49%. Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, dez subiram de preço: a batata (19,87%), o tomate (17,43%) o leite (4,60%), a manteiga (2,69%), o café (2,43%), a carne (1,44%), o arroz (1,53%), a banana (1,10%), o feijão (0,18%) e a farinha (0,43%). Em sentido inverso, três itens ficaram mais baratos: o óleo (-4,05%), o açúcar(-1,06%) e o pão (-0,24%). No ano, a cesta ficou 4,49% mais cara. Doze produtos tiveram alta, sendo as maiores variações verificadas no leite (34,86%), na batata (30,47%), no feijão (19,91%), na manteiga (18,64%), no açúcar (16,60%) e no óleo (14,82%). O tomate foi o único item que ficou mais barato (-26,85%).
No acumulado de janeiro a maio, todas as cidades acumulam alta, exceto Florianópolis (-0,81%). As maiores variações foram observadas em Goiânia (+14,80%), Belém (+14,50%) e Aracaju (+12,78%). Em termos nominais, a capital paulista tem a cesta básica mais cara (R$ 449,70), seguida de Porto Alegre (R$ 443,46) e Brasília (R$ 441,60). Os menores valores médios estão em Rio Branco (R$ 335,31), Natal (R$ 337,49) e Aracaju (R$ 344,83).
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, tendo como base a premissa constitucional de que o salário deve ser suficiente para suprir as necessidades básicas da família, deveria ser de R$ 3.777,93. O montante equivale a 4,29 vezes o mínimo atual, de R$ 880,00. Com informações do Estadão Conteúdo.
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