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Economia

- Publicada em 02 de Junho de 2016 às 19:58

Operação barra mais queijos contaminados

 ECONOMIA - PROMOTOR ALCINDO LUZ BASTOS - OPERAÇÃO QUEIJO COMPENSADO 3 - CRÉDITO DIVULGAÇÃO_MPRS

ECONOMIA - PROMOTOR ALCINDO LUZ BASTOS - OPERAÇÃO QUEIJO COMPENSADO 3 - CRÉDITO DIVULGAÇÃO_MPRS


MPRS/DIVULGAÇÃO/JC
Vinte toneladas de queijos e derivados impróprios para o consumo foram apreendidas nesta quinta-feira durante a 3ª Operação Queijo Compensado. Quatro marcas são investigadas por comercializarem produtos fraudados: Luza, de Constantina; Valparadiso, de Carlos Barbosa; Taurino, de Tenente Portela; e Latteria, de Antônio Prado.
Vinte toneladas de queijos e derivados impróprios para o consumo foram apreendidas nesta quinta-feira durante a 3ª Operação Queijo Compensado. Quatro marcas são investigadas por comercializarem produtos fraudados: Luza, de Constantina; Valparadiso, de Carlos Barbosa; Taurino, de Tenente Portela; e Latteria, de Antônio Prado.
Foram presos preventivamente os proprietários das empresas: Rodrigo Luza, Denir Francisco Luza, Reinaldo Pereira, Sergio Marques Lima e Moises Beltrame. Em flagrante, foi preso Jorge Arbo, pela prática de adulteração de queijo, no depósito da empresa Luza.
As investigações identificaram, entre as irregularidades, a adição de amido de milho no queijo (usado para mascarar a quantidade inferior de leite em relação às exigências normativas), além da venda de produto vencido, estragado e sem procedência - nesses casos, os rótulos dos produtos eram substituídos. Foram encontrados soda cáustica e água oxigenada, utilizadas para o reaproveitamento de queijos que já estão deteriorados.
Laudos do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), vinculado ao Ministério da Agricultura, indicaram a contaminação por bactérias da espécie staphylococcus, além de coliformes fecais, em amostras de queijos fornecidos pelas empresas.
A comercialização dos produtos era clandestina e abrangia todo o Estado, detalha o promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, que atua na defesa do consumidor e coordena o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Segurança Alimentar. "Com exceção da marca Taurino, que tem mais mercado em São Paulo (ainda que alguma coisa fosse vendida aqui também), os demais são vendidos em todo o Rio Grande do Sul."
E a quantidade de produto no varejo não é insignificante, frisa. "Se for na Ceasa, tem duas bancas de queijo, uma interna e outra externa, em que esses queijos são bastante vendidos." Ele acrescenta que, nas operações de verão do Gaeco Segurança Alimentar, em Capão da Canoa, identificaram que um mercado tinha 700 quilos de queijo da marca Luza. "E tinha muito da Valparadiso também."
Além do MP-RS, participaram fiscais da Superintendência Federal da Agricultura, que interditaram a Taurino Laticínios Indústria e Comércio Ltda. Segundo o Ministério da Agricultura, a empresa apresentava histórico de descumprimento da legislação sanitária. Chegou a ser interditada três vezes, teve quase 11,4 mil peças de queijo apreendidas e recebeu multa de cerca de R$ 616 mil.
 
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