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Economia

- Publicada em 02 de Junho de 2016 às 08:23

Bolsas asiáticas fecham sem direção única com incerteza no Japão e fôlego chinês

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam em direções opostas nesta quinta-feira em meio às incertezas em torno da economia do Japão. No entanto, na China, as bolsas conseguiram terminar em terreno positivo, em parte devido ainda à esperança de que o índice de economias emergentes da MSCI poderá, em breve, adicionar ações listadas na China, chamadas de A-Shares.
As bolsas asiáticas fecharam em direções opostas nesta quinta-feira em meio às incertezas em torno da economia do Japão. No entanto, na China, as bolsas conseguiram terminar em terreno positivo, em parte devido ainda à esperança de que o índice de economias emergentes da MSCI poderá, em breve, adicionar ações listadas na China, chamadas de A-Shares.
A economia do Japão voltou a ficar no foco dos investidores depois que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou ontem o adiamento do aumento do imposto sobre as vendas - de abril de 2017 para até outubro de 2019 - medida que ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento em votação no dia 10 de julho. Além disso, ele não deu detalhes sobre um pacote de estímulos adicional esperado em seu discurso.
Segundo Qi Gao, estrategista de câmbio do Scotiabank, o adiamento do aumento do imposto sobre as vendas pode ter conduzido a menos expectativas de mais relaxamento monetário na reunião do banco central em meados de junho. Além disso, há outras preocupações: "O adiamento da alta do imposto levanta dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida pública do Japão," observou o banco japonês DBS. Atualmente, a dívida do governo do Japão está superior a 200% do Produto Interno Bruto (PIB). O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, recuou 2,3%, a 16.562,55 pontos.
Enquanto isso, na China, os principais índices conseguiram fechar em alta, impulsionados por empresas pequenas em Shenzhen. O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,4%, a 2.925,07 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,0%, a 1.904,74 pontos. O Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, também subiu, com alta de 0,47%, a 20.859,22 pontos.
Segundo analistas, a possibilidade de o índice de economias emergentes da MSCI adicionar, em breve, ações listadas na China, chamadas de A-Shares ou classe A, continua a impulsionar os negócios. Na terça-feira, o Goldman Sachs elevou tal possibilidade de 50% para 70%. Ao acrescentar as ações chinesas ao índice, este monitoraria cerca de US$ 1,7 trilhão em ativos, o que poderia levar dezenas de bilhões de dólares ao mercado de ações da China, num momento em que a economia do país desacelera.
No entanto, os investidores ainda estão preocupados com a saúde da economia chinesa, bem como o impacto potencial de uma subida das taxas de juros nos EUA, o que pode renovar a pressão de fuga de capitais.
Pequenos mercados da Ásia também mostraram desempenho negativo, seguindo o Japão. Foi o caso do filipino PSEi que caiu 0,48% em Manila, a 7.464,59 pontos, e do Taiex, que perdeu 0,48% em Taiwan, a 8.556 pontos, pressionado por ações de tecnologia. Já o índice sul-coreano Kospi teve ganho de 0,12% em Seul, a 1.985,11 pontos.
Na Austrália, na Oceania, a Bolsa caiu pelo terceiro dia consecutivo, atingindo um pico de quatro semanas de baixa, em meio a queda de bancos e ações de mineradoras. O S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,8%, a 5.278,89 pontos.
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