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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 16:23

Petróleo fecha em queda com excesso de oferta e cautela antes da reunião da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 1º de junho, ainda em meio ao atual quadro de excesso de oferta. Além disso, há expectativa pela reunião da quinta-feira (2) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 1º de junho, ainda em meio ao atual quadro de excesso de oferta. Além disso, há expectativa pela reunião da quinta-feira (2) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O petróleo WTI para julho fechou em queda de 0,18%, em US$ 49,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para agosto recuou 0,34%, a US$ 49,72 o barril, na ICE, em Londres.
Em Nova York, o petróleo fechou em queda pela quarta sessão consecutiva. Após tocar duas vezes a casa de US$ 50 o barril na semana passada, o contrato passou por uma realização de lucros, depois de chegar perto da máxima em oito meses. Muitos analistas advertiram que os preços haviam subido muito rapidamente, em grande medida diante de fatores temporários, o que poderia gerar uma reversão.
Incêndios no Canadá levaram a um corte de quase 1 milhão de barris por dia na produção de petróleo, ou cerca de 40% da produção diária canadense. Esse fator, porém, não parece ter reduzido seriamente o quadro de excesso de oferta, segundo Scott Shelton, corretor da ICAP PLC. A Suncor Energy, maior produtora de petróleo canadense, informou que espera retomar a produção até o fim desta semana.
Analistas ouvidos pela agência Platts estimaram que os estoques dos EUA devem diminuir 3,1 milhões de barris na última semana nos EUA. Esse volume, contudo, não é muito diferente do normal para essa época do ano, quando a demanda do verão local geralmente leva a uma queda nos estoques.
Um rali no preço do petróleo levou a uma alta de quase 90% desde meados de fevereiro, mas a tendência de alta foi interrompida até agora na casa dos US$ 50 o barril.
Nesta quinta-feira, há expectativa com a reunião semestral da Opep em Viena, mas poucos esperam grandes mudanças. A notícia de que alguns países do grupo tentavam fechar um acordo para impor uma cota de produção a fim de impulsionar os preços chegou a apoiar os contratos durante o pregão, mas não há notícias concretas até o momento sobre essa possibilidade.
Os Emirados Árabes afirmaram que os mercados globais da commodity já estão se corrigindo. Fontes disseram, porém, que alguns países, como Nigéria e Venezuela, desejam impor um teto na produção para impulsionar os preços.
Analistas do Credit Suisse disseram que veem motivos que impediriam um rápido avanço dos preços nos próximos meses. Entre os maiores riscos estão a elevação da produção da Arábia Saudita, para retirar clientes dos rivais, com o Irã, o fortalecimento do dólar, um voto do Reino Unido para deixar a União Europeia e a campanha do pré-candidato republicano Donald Trump, segundo os economistas do banco.
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