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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 09:16

Cobre opera em queda, pressionado após dados modestos da indústria da China

Agência Estado
Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta quarta-feira (1º), após dados fracos da indústria da China. Como o país asiático é o maior consumidor de cobre, os sinais da economia chinesa influem bastante nesse mercado.
Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta quarta-feira (1º), após dados fracos da indústria da China. Como o país asiático é o maior consumidor de cobre, os sinais da economia chinesa influem bastante nesse mercado.
Às 8h45min (de Brasília), o cobre para três meses caía 1,7%, a US$ 4.591,50 a tonelada, após atingir mais cedo a mínima em cinco semanas, a US$ 4.583,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho recuava 1,43%, a US$ 2,0655 a libra-peso, às 8h58.
O cobre já caiu 2% em Londres desde o início do ano, diante das dúvidas sobre a economia chinesa.
Mais cedo, a Caixin Media e a Markit informaram que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China caiu de 49,4 em abril para 49,2 em maio. Pelo 15º mês seguido a leitura ficou abaixo da marca de 50, o que indica contração da atividade no setor. O PMI oficial da indústria seguiu em 50,1, ante previsão de 49,9.
Os números fracos "dão mais peso à visão de que ralis anteriores nos preços do cobre e de outros metais da indústria podem ter sido prematuros", afirmou Julian Jessop, diretor de pesquisa em commodities da Capital Economics. A China representa quase 45% da demanda mundial por cobre. Por isso, os preços são muito afetados pelas mudanças no cenário econômico do país.
Além disso, declínios nos preços do aço e do ferro também pressionam o metal básico. Em nota, o Commerzbank afirmou que o sentimento negativo no mercado de aço da China contribui para a fraqueza dos metais básicos, após os contratos futuros de aço e minério de ferro registrarem mais perdas no país hoje, após recuos expressivos em maio.
O dólar mais fraco fez pouco para conter a queda nos preços, mesmo que com isso o cobre fique mais barato para os detentores de outras moedas.
Jessop, da Capital Economics, lembra que as especulações sobre uma eventual desvalorização agressiva do yuan devem continuar, o que contribui para a cautela aos mercados de commodities. Em relação ao dólar, a possível alta em breve dos juros nos EUA tem colaborado para apoiar a moeda, o que pressiona as commodities.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,2%, a US$ 1.558,50 a tonelada, o zinco recuava 0,6%, a US$ 1.908,50 a tonelada, o níquel caía 0,7%, a US$ 8.380 a tonelada, o chumbo tinha baixa de 1,3%, a US$ 1.678,50 a tonelada, e o estanho recuava 2%, a US$ 15.975 a tonelada.
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