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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 09:00

Petróleo opera em queda, com cautela antes da Opep e produção em patamar forte

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quarta-feira (1º), com investidores cautelosos antes da reunião semestral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quinta-feira. Além disso, números apontam que a produção do grupo está em patamar forte e há ainda expectativa pela divulgação do relatório semanal de estoques da commodity dos Estados Unidos.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quarta-feira (1º), com investidores cautelosos antes da reunião semestral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quinta-feira. Além disso, números apontam que a produção do grupo está em patamar forte e há ainda expectativa pela divulgação do relatório semanal de estoques da commodity dos Estados Unidos.
Às 8h44min (de Brasília), o petróleo WTI para julho caía 1,34%, a US$ 48,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto recuava 1,32%, a US$ 49,23 o barril, na ICE, em Londres.
Apesar do cenário de cautela, há poucas chances de mudança na estratégia da Opep no encontro desta quinta-feira em Viena. O ministro de Energia dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazrouei, afirmou que os mercados têm se corrigido por si. "As declarações sugerem que o cartel tem pouco desejo de alterar os atuais níveis de produção 'sem limite'", disse Stuart Ive, da OM Financial.
Outro fator que pressiona os preços hoje é a produção forte do grupo. A produção da Opep aumentou em maio para 32,6 milhões de barris por dia, ou cerca de 50 mil barris por dia a mais que em abril, segundo a consultoria JBC Energy.
O mercado também aguarda por novos números sobre os estoques dos EUA. Como houve feriado na segunda-feira, nesta semana esses números saem com um dia de atraso. Hoje, às 17h30min, a API divulga seu relatório semanal de estoques de petróleo. Na quinta-feira, será divulgado o dado oficial semanal do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Qualquer recuo significativo nos estoques dos EUA apoia os preços, mas analistas acreditam que notícias positivas não fariam o preço subir muito agora e que a tendência é que ele se mantenha no patamar atual.
A produção de petróleo dos EUA tem diminuído. Alguns analistas já afirmaram que muitos produtores de xisto do país podem retomar as operações, caso a commodity atinja US$ 50 o barril. Segundo relatório do Oxford Institute for Energy Studies, porém, o preço necessário para reverter o declínio na produção norte-americana deve ser maior que o atualmente antecipado e a reação dos produtores pode ser mais lenta, com os ganhos na produção mais modestos que nos anos de boom nos preços.
O incêndio no Canadá, que afeta a produção em areias betuminosas, e a violência na Nigéria têm mantido os preços perto das máximas em oito meses. As operações canadenses devem retomar a normalidade mais adiante nesta semana, o que leva analistas a ponderar por quanto tempo esses fatores positivos para os preços podem durar.
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