Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 08:07

Tóquio fecha em queda com iene forte e preocupação com consolidação fiscal

Agência Estado
A Bolsa de Tóquio fechou em queda nesta quarta-feira em meio a um forte avanço do iene ante às principais moedas, o que prejudica as empresas exportadoras. Além disso, os investidores ascenderam um alerta sobre a consolidação fiscal do país em meio a um adiamento do imposto sobre as vendas planejadas.
A Bolsa de Tóquio fechou em queda nesta quarta-feira em meio a um forte avanço do iene ante às principais moedas, o que prejudica as empresas exportadoras. Além disso, os investidores ascenderam um alerta sobre a consolidação fiscal do país em meio a um adiamento do imposto sobre as vendas planejadas.
O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, recuou 1,6%, a 16.955,73 pontos, apagando os ganhos obtidos nas duas últimas sessões, quando o valor de referência ultrapassou o patamar dos 17 mil pontos. A Bolsa de Japão interrompeu cinco sessões seguidas de alta.
Os investidores repercutiram também o adiamento do aumento do imposto sobre as vendas planejadas para até 2019. Embora a notícia era amplamente esperada, ela reacende preocupações sobre a capacidade do Japão de lidar com a carga da dívida do governo, que gira em torno de 200% do Produto Interno Bruto (PIB). A fraqueza das finanças públicas poderia estimular as agências de classificação de risco a rebaixar os ratings do país, pois prejudicaria a credibilidade do compromisso político na consolidação fiscal.
Entre os fatores que impulsionaram o iene - considerado um ativo de segurança - foram os dados opostos na China.
Enquanto, dados oficiais mostram expansão da economia chinesa, indicadores extra oficias apontam para uma contração, o que causa cautela entre os investidores. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China - um indicador das atividades fabris da nação - ficou estável em 50,1 em maio, marcando seu terceiro mês seguido de expansão, de acordo com dados divulgados pelo governo nesta quarta-feira (horário local).
Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China caiu para 53,1 em maio, de 53,5 em abril. Uma leitura do PMI que ultrapasse 50 indica expansão das atividades industriais, enquanto um valor abaixo dos 50 pontos sinaliza contração. Por outro lado, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China, medido pela Caixin Media, caiu de 49,4 em abril para 49,2 em maio, divulgou a Markit Economics.
Além disso, a queda do petróleo contribuiu para uma fuga dos ativos de risco.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO