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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Junho de 2016 às 21:45

Corrupção endêmica

No Brasil, a probabilidade de ter punição em casos de corrupção é, de acordo com a Fundação Getulio Vargas, de 3%. "É uma piada de mau gosto. A punição começa com dois anos, e a pessoa acaba prestando serviços à sociedade e vai doar cestas básicas", disse o procurador da República Deltan Dallagnol, que completou afirmando que a prática é "histórica, endêmica, sistemática e se arrasta ao longo das últimas décadas". Dallagnol falou a uma plateia esvaziada de deputados sobre o projeto de lei com 10 medidas anticorrupção e escutou promessas de que a tramitação do texto será acelerada. A ironia é que líderes partidários, incluindo os do PT, PSDB e PMDB, ainda não indicaram os nomes dos 30 titulares e outros 30 suplentes que integrarão o colegiado.
No Brasil, a probabilidade de ter punição em casos de corrupção é, de acordo com a Fundação Getulio Vargas, de 3%. "É uma piada de mau gosto. A punição começa com dois anos, e a pessoa acaba prestando serviços à sociedade e vai doar cestas básicas", disse o procurador da República Deltan Dallagnol, que completou afirmando que a prática é "histórica, endêmica, sistemática e se arrasta ao longo das últimas décadas". Dallagnol falou a uma plateia esvaziada de deputados sobre o projeto de lei com 10 medidas anticorrupção e escutou promessas de que a tramitação do texto será acelerada. A ironia é que líderes partidários, incluindo os do PT, PSDB e PMDB, ainda não indicaram os nomes dos 30 titulares e outros 30 suplentes que integrarão o colegiado.
Quase todos os partidos
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) pediu cuidado na discussão do combate à corrupção, para que o tema não se converta em bandeira contra a política, o Estado ou um partido político específico. "A corrupção está no meio empresarial, dentro da política, no serviço público. A corrupção existe em quase todos os partidos políticos." Ele apontou que os partidos com mais parlamentares investigados na Lava Jato são PP, PMDB e PT.
Começo de punição
Para o deputado federal gaúcho João Derly (Rede), não são apenas notícias ruins. De acordo com ele, a Operação Lava Jato vem quebrando regras antigas, de que certas pessoas eram intocáveis. "Nunca antes as instituições reativas Ministério Público, Polícia Federal, Poder Judiciário foram tão eficientes em desmontar negócios criminosos tão poderosos, envolvendo empreiteiros, banqueiros, políticos, dirigentes partidários, executivos, entre outros, e em puni-los com o rigor da lei. Algumas das pessoas mais ricas do País estão presas por terem cometido crimes de corrupção e desvio de recursos públicos. A condição financeira não os torna imunes, como é costume desde que o Brasil é Brasil", afirmou. Derly lembrou que as 10 medidas são resultado da Lava Jato.
No tempo certo
O deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB) vê o andamento da comissão especial que irá discutir as 10 medidas como adequado. "Eu sou otimista, acho que as 10 medidas estão andando no devido tempo. Não se passaram 90 dias, e a comissão especial está sendo montada. Então, há, sim, confiança, há, sim, esperança de que possamos ter um Brasil melhor, mais límpido e mais limpo também", afirmou.
Assalto cinematográfico
As estimativas apontam que, por ano, são desviados cerca de R$ 200 bilhões. O deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB) comparou com um assalto "cinematográfico" em que ladrões levaram R$ 50 milhões de uma empresa de Campinas (SP). "Foi um assalto mirabolante, em que mataram dois policiais e roubaram R$ 50 milhões. O juiz Sérgio Moro, juntamente à equipe da Lava Jato, está buscando R$ 23 bilhões. Aqueles ladrões teriam que roubar mais 460 depósitos para conseguirem R$ 23 bilhões. Isso levaria 19 anos se aquela quadrilha fizesse dois assaltos por mês."
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