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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Junho de 2016 às 17:21

Hiroshima do PMDB

Sérgio Machado, o homem-bomba do PMDB, transformou o partido de Ulysses Guimarães em Hiroshima com uma delação devastadora. Nomes importantes do partido, como o do presidente em exercício Michel Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros, dos senadores Romero Jucá, Edison Lobão, Garibaldi Alves e Jader Barbalho, foram elencados por Machado como receptores de propina. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também foi citado e deixou o cargo. As reações não demoraram. Renan Calheiros ameaçou aceitar pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Visivelmente irritado, Renan afirmou que Janot estaria "estimulando vazamentos". Como era de se esperar, os desvios denunciados têm relação com o financiamento de campanhas.
Sérgio Machado, o homem-bomba do PMDB, transformou o partido de Ulysses Guimarães em Hiroshima com uma delação devastadora. Nomes importantes do partido, como o do presidente em exercício Michel Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros, dos senadores Romero Jucá, Edison Lobão, Garibaldi Alves e Jader Barbalho, foram elencados por Machado como receptores de propina. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também foi citado e deixou o cargo. As reações não demoraram. Renan Calheiros ameaçou aceitar pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Visivelmente irritado, Renan afirmou que Janot estaria "estimulando vazamentos". Como era de se esperar, os desvios denunciados têm relação com o financiamento de campanhas.
Reforma política
É de grande ironia que Sérgio Machado, responsável por um esquema de financiamento ilegal de campanha usando a estatal Transpetro e pela delação com mais toneladas de TNT dos últimos tempos, tenha defendido uma reforma política durante o seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 1998, quando era senador pelo PSDB, chegou a defender o financiamento exclusivamente público de campanhas.
Esse Congresso não
A reforma política, sempre tentada e nunca votada, é, de acordo com o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), impossível com esse Congresso Nacional. "Um dos pontos que me parecem fundamentais para a repactuação do nosso País é exatamente encontrarmos um novo sistema político, que nascerá de uma profunda reforma. No entanto, este Parlamento já mostrou que não fará a reforma política. Este Parlamento, infelizmente, é extremamente conservador em relação às regras do sistema político", disse. Fontana fala com conhecimento de causa. Ele foi relator da reforma política por dois anos. De acordo com ele, atualmente, apenas uma constituinte exclusiva conseguiria fazer o trabalho.
Sistema falido
O senador gaúcho Lasier Martins (PDT) apontou que, no Brasil pós-Lava Jato, o modelo eleitoral e partidário tem que ser revisto para evitar casos de corrupção, como a fraude nos financiamentos de campanha e o enriquecimento ilícito de políticos e empresários. Pouco tempo depois de ficar sabendo que a Câmara irá finalmente criar uma comissão especial para discutir o projeto de iniciativa popular do Ministério Público Federal com 10 medidas contra a corrupção, Lasier afirmou que a mudança é necessária.
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