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Porto Alegre, domingo, 03 de julho de 2016. Atualizado �s 18h57.

Jornal do Com�rcio

Panorama

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M�SICA

Not�cia da edi��o impressa de 04/07/2016. Alterada em 01/07 �s 19h32min

Pedro Franco apresenta na Capital seu primeiro trabalho solo

Pedro Franco apresenta repertório de seu primeiro disco no Café Fon Fon

Pedro Franco apresenta repert�rio de seu primeiro disco no Caf� Fon Fon


ANG�LICA DUARTE/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Aos 12 anos, ele tocava com Monica Tomasi e Nelson Coelho de Castro; hoje, aos 24, integra as bandas de Maria Bethânia e Zélia Duncan. Em um resumo apressado, assim pode-se apresentar a trajetória do violonista gaúcho Pedro Franco, atração em Porto Alegre nesta segunda-feira. Às vésperas de lançar seu primeiro álbum solo, que deve ficar pronto no mês de setembro, o músico antecipa seu repertório ao vivo no Café Fon Fon (Vieira de Castro, 22). O show está marcado para 21h, com ingressos a R$ 20,00.
Morador do Rio de Janeiro desde os 18 anos, Franco começou a tocar ainda na infância, quando ganhou um cavaquinho dos tios. Depois desse primeiro contato, passou a frequentar a Oficina do Choro do Santander Cultural. Começou vida profissional ainda no começo da adolescência e fez faculdade de Violão na UFRJ.
Na capital carioca, uma coisa foi levando à outra. Suas canjas renderam convites para substituir outros músicos. E, em um desses casos, teve oportunidade de tocar no lugar de Caio Márcio, guitarrista do Tira Poeira, do catálogo da gravadora da Biscoito Fino - a mesma de Bethânia. "Ela convidou o grupo para o último álbum e nos conhecemos. Acabei gravando várias coisas e fui chamado para sua banda. Isso me deu visibilidade", celebra ele, que recentemente também participou de um especial para o Fantástico ao lado de Ney Matogrosso, além de integrar o conjunto de músicos do Prêmio da Música Brasileira.
Contribuições à parte, o primeiro disco solo, Pedro Franco, vem sem pressa. São 10 faixas instrumentais, compostas e arranjadas pelo próprio, que começou a pensar no projeto entre o final de 2013 e o começo de 2014. "Demorei um pouco para lançar porque eu estava tentando criar uma identidade - não que seja algo revolucionário, inovador, mas acho que estou me mostrando", afirma ele. "Foi por volta desse período que parei um pouco de absorver informações e comecei a botar para fora."
Conforme o músico, o repertório reúne elementos que vão da música gaúcha ao jazz, samba-jazz e choro estilizado. "Se tocasse só um estilo talvez não encontrasse a felicidade no meu trabalho", lembra ele, comparando: "Com a Bethânia é MPB. Zélia, samba. Na faculdade que cursei, era puramente música erudita, então tenho essa influência de música de concerto". No disco, esse universo se reflete no formato utilizado. O compacto contempla quarteto de cordas e de violões - em que ele mesmo gravou um instrumento em cima do outro - além de trios e duos.
Também dedicado ao bandolim, guitarra e contrabaixo, o jovem veterano trabalhou com um de seus ídolos no CD de estreia: quem assina a direção musical é o violonista Marco Pereira. "É até engraçado, eu escutava ele indo para a escola", conta. Já a lista de referências sonoras do gaúcho também contempla nomes como Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Tom Jobim, Guinga e João Bosco, entre outros.
No show desta segunda-feira, ele tem a companhia de três colegas: Michel Dorfman (piano), Lucas Esvael (baixo) e Rafael Marques (bateria), além de participações especiais de Matheus Kleber e Caio Martinez. "Eles são incríveis. Tive seis anos de vida profissional em Porto Alegre, então deu tempo de conhecer muita gente", recorda o compositor e instrumentista, lembrando que não perdeu contato com a cena local. "Gosto de tocar sozinho, mas sinto muito mais emoção quando divido o palco."
Para o futuro próximo, ele, que costuma acompanhar turnês de outros artistas, planeja dar início a uma nova fase, viajando para mostrar seu próprio trabalho. "Tenho tido alguns convites, deve rolar em São Paulo e Belo Horizonte em breve", comemora. Até lá, pode ser visto em espaços abertos à músicas instrumental, como o Beco das Garrafas e o Bar Semente, no Rio de Janeiro - ou dando suporte a ícones da cultura brasileira.
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