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Empresas & Negócios

- Publicada em 07 de Junho de 2016 às 13:30

Entrepreneurs' Organization defende foco em prioridades

Chairman Global da Entrepreneurs Organization (EO), Gilberto Crombé

Chairman Global da Entrepreneurs Organization (EO), Gilberto Crombé


EO/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Em um mundo globalizado, gerir tempo de maneira adequada, sabendo discernir as prioridades, é o principal desafio para as empresas. A avaliação é do presidente da Entrepreneurs' Organization (EO), Gilberto Crombé, primeiro mexicano a dirigir (em nível mundial) a rede global exclusivamente para empresários. Arquiteto graduado pelo Tecnologico de Monterrey, Crombé também se formou pela Academia de Liderança de Washington DC e pelo EO/MIT Program - Fórum empresarial Birthing of Giants (EMP). Neste sentido, vem atuando como dirigente da EO com o propósito de promover liberdade entre empresários e empreendedores, "por meio de clareza e disciplina, com foco em execução". Em abril, Crombé esteve em Porto Alegre, onde participou de evento com membros locais da EO e convidados ligados a empresas com potencial de adesão à organização, que já está estabelecida em São Paulo e no Rio de Janeiro. Casado e pai de três meninas, o dirigente tem rodado o mundo palestrando sobre estratégia e liderança corporativa para ONGs, fóruns, corporações e universidades. É ainda o CEO da MultiLam, um distribuidor de atacado com atuação no México, na América Central e na América do Sul. Também é fundador da Strategic Business Architect, especializada em planejamentos estratégicos para empresas em toda a América Latina e no mundo. Atualmente, sua meta pessoal é "construir uma história de empreendedorismo nas Américas", a exemplos das 12 empresas que fundou (nos Estados Unidos, México, em países da América Central, Colômbia, Argentina, Chile e Peru).
Em um mundo globalizado, gerir tempo de maneira adequada, sabendo discernir as prioridades, é o principal desafio para as empresas. A avaliação é do presidente da Entrepreneurs' Organization (EO), Gilberto Crombé, primeiro mexicano a dirigir (em nível mundial) a rede global exclusivamente para empresários. Arquiteto graduado pelo Tecnologico de Monterrey, Crombé também se formou pela Academia de Liderança de Washington DC e pelo EO/MIT Program - Fórum empresarial Birthing of Giants (EMP). Neste sentido, vem atuando como dirigente da EO com o propósito de promover liberdade entre empresários e empreendedores, "por meio de clareza e disciplina, com foco em execução". Em abril, Crombé esteve em Porto Alegre, onde participou de evento com membros locais da EO e convidados ligados a empresas com potencial de adesão à organização, que já está estabelecida em São Paulo e no Rio de Janeiro. Casado e pai de três meninas, o dirigente tem rodado o mundo palestrando sobre estratégia e liderança corporativa para ONGs, fóruns, corporações e universidades. É ainda o CEO da MultiLam, um distribuidor de atacado com atuação no México, na América Central e na América do Sul. Também é fundador da Strategic Business Architect, especializada em planejamentos estratégicos para empresas em toda a América Latina e no mundo. Atualmente, sua meta pessoal é "construir uma história de empreendedorismo nas Américas", a exemplos das 12 empresas que fundou (nos Estados Unidos, México, em países da América Central, Colômbia, Argentina, Chile e Peru).
JC Empresas & Negócios - Qual a estrutura e como atua a Entrepreneurs' Organization junto aos empresários?
Gilberto Crombé - A EO está presente em 122 cidades de 48 países, com três capítulos já formados no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre), onde atua desde 2014. A rede é destinada a empresários investidores com faturamento superior a U$ 1 milhão por ano. Tem uma estrutura nos Estados Unidos, onde mais de 100 profissionais são contratados para fazer a gestão da EO. Atualmente, estamos prospectando a formação de outros dois capítulos no País: em Minas Gerais e em Pernambuco. Contamos, ao todo, com 11 mil membros. São representantes de empresas que, juntas, geram um total de US$ 536 bilhões para a economia global e empregam 2,4 milhões de trabalhadores (sendo que cada uma mantém em média 240 funcionários). Mensalmente, a organização realiza fóruns com grupos de sete a 10 membros para tratar de negócios estratégicos (são conversas confidencias, pois nunca há empresas concorrentes em um mesmo grupo). Esta atividade é um dos pilares do nosso trabalho. Esses grupos de empresários passam a conviver por anos e anos e debatem regularmente um ou dois temas por fórum. Neste ambiente, podem levar uma angústia ou relatar um problema que estejam passando (importante lembrar que no dia que ocorre o fórum somente uma pessoa é o centro das atenções). Então, através da Metodologia Gestalt, é realizada uma sensibilização perante a experiência dos companheiros. Tudo é cronometrado e feito com um roteiro traçado. Neste dia é possível apenas que o grupo oriente o empresário para criar sua estratégia de ação, mas o assunto tem continuidade.
Empresas & Negócios - Como funciona essa metodologia?
Crombé - Este é um método usado para abordar a experiência humana, que implica em compreender o indivíduo como um ser uno. Então é considerado mais que seu discurso e comportamento, mas também todas as manifestações de suas dimensões sensoriais (afetivas, intelectuais, corporais, sociais e espirituais), a fim de se alcançar a totalidade e a singularidade da relação do empresário com o mundo, investigando as suas experiências da forma como elas acontecem e se processam. No entanto, o sentido dessa relação com seu meio será dado pelo próprio indivíduo; o grupo é apenas um facilitador nesse processo de investigação, de compreensão deste sentido.
JC Empresas & Negócios - É possível apontar quais carências são recorrentes no meio empresarial?
Crombé - O que mais se tem percebido é a urgência do desenvolvimento do empreendedor no quesito administração do tempo. Neste sentido, é fundamental que se saiba dizer não, para que seja possível focar no que realmente merece atenção, ou no que se percebe como mais urgente. O principal desafio das empresas no mundo tem sido gerir o tempo de maneira proveitosa e saber o que é prioridade, por incrível que pareça. E o nosso desafio enquanto organização é engajar os empresários a agirem como líderes, para aprender e crescer.
Empresas & Negócios - A instabilidade econômica no Brasil preocupa ou pode ser encarada como uma oportunidade para este patamar de empresários?
Crombé - O mundo todo está com dificuldades e particularmente no Brasil a economia vive um momento singular de crise, que gera uma oportunidade gigantesca para o empreendedorismo. Obviamente, há necessidade de apoio do governo, através de uma conexão ou alianças com objetivo em comum. O engajamento de outras esferas da sociedade favorece e é de suma relevância para que estes empresários possam enxergar esta oportunidade. Porque mais do que nunca se faz necessário o desenvolvimento de mercado para empresas nesta faixa intermediária do empreendedorismo, que é o público da EO. São negócios que não se enquadram no segmento de startup nem de grande empresa tradicional, que contam (ambos) com o apoio do governo. E posso afirmar que o empreendedorismo intermediário está maduro e pronto para crescer. No entanto, ainda está esquecido pelo governo.
Empresas & Negócios - Faltam incentivos?
Crombé - A EO olha para esta camada intermediária, onde há um maior número de pessoas. Queremos chamar a atenção para relevância destes empresários para transformar a sociedade. A América Latina tem uma economia pujante que pode competir de igual para igual com a do mundo inteiro. Mas por enquanto, faltam soluções e plataformas por parte dos governos e das instituições financeiras, falta transparência do ponto de vista de oportunidade para os empreendedores ganharem fôlego e alavancarem seus negócios; e para piorar as taxas de impostos ainda são pesadas demais.
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