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2° Caderno

Habitação

- Publicada em 16 de Junho de 2016 às 16:58

Vendas de imóveis em abril recuam 14,4%

 Último dia do Salão do Imóvel no Shopping Iguatemi.     na foto: público circulante e maquetes de lançamentos imobiliários

Último dia do Salão do Imóvel no Shopping Iguatemi. na foto: público circulante e maquetes de lançamentos imobiliários


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O mercado imobiliário teve em abril mais um mês marcado por queda nas vendas e crescimento dos distratos. Com isso, o estoque de imóveis residenciais e comerciais novos tem permanecido praticamente estável, apesar de incorporadores postergarem a oferta de novos projetos, conforme indicam dados da pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) realizada em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgada nesta quinta-feira.
O mercado imobiliário teve em abril mais um mês marcado por queda nas vendas e crescimento dos distratos. Com isso, o estoque de imóveis residenciais e comerciais novos tem permanecido praticamente estável, apesar de incorporadores postergarem a oferta de novos projetos, conforme indicam dados da pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) realizada em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgada nesta quinta-feira.
De acordo com a pesquisa, as vendas em abril somaram 7.146 unidades, recuo da 14,4% frente às vendas do mesmo mês do ano passado. No primeiro quadrimestre de 2016, as vendas somaram 30.477 unidades, o equivalente a uma queda de 16% frente ao mesmo período de 2015.
Os lançamentos atingiram 1.580 unidades em abril, volume 52,5% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Já no acumulado dos primeiros quatro primeiros meses de 2016, os lançamentos totalizaram 15.752 unidades, leve crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2015.
A pesquisa mostrou também que foram distratadas 4.195 unidades em abril, aumento de 4,8% frente ao número absoluto de distratos observados em abril de 2015. Já no primeiro quadrimestre, o total de distratos foi de 14.607 unidades, patamar 2,8% inferior ao observado no mesmo período do ano passado.
Devido à queda nas vendas e ao aumento dos distratos, o estoque em abril totalizou 111.400 unidades, mostrando pouca oscilação. O montante representa um leve recuo de 1,4% em relação a março e crescimento de 3,2% em comparação com abril do ano passado.
A velocidade de vendas em abril - total de unidades comercializadas em relação ao estoque total no mês - ficou no patamar de 6,2%, baixa de 1,3 ponto percentual na comparação anual. Com essa liquidez, seriam precisos 16 meses para acabar com todo o estoque disponível em abril.
A desaceleração do mercado imobiliário nos últimos anos também reduziu o volume de obras. Assim, o número de entregas em abril foi de 8.127 unidades, queda de 30,3% frente a abril do ano passado. No primeiro quadrimestre de 2016, as entregas foram de 37.632 unidades, volume 11,4% inferior ao observado na mesma base de 2015.
A pesquisa considera dados fornecidos por 19 incorporadoras de grande porte, com presença em diversas cidades e estados e associadas à Abrainc.

IPC-S desacelera 0,45% na 2º quadrissemana de junho

 Movimento e vendas na Feira Modelo Medianeira, na av. Azenha.

Movimento e vendas na Feira Modelo Medianeira, na av. Azenha.


JONATHAN HECKLER/JC
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,45% na segunda quadrissemana de junho, informou, nesta quinta-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,14 ponto percentual abaixo do registrado na leitura anterior, que apresentou variação de 0,59%.
Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo: alimentação (0,60% para 0,29%); saúde e cuidados pessoais (1,13% para 0,88%); despesas diversas (3,08% para 2,09%); habitação (0,87% para 0,80%); e comunicação (0,24% para 0,19%). Apresentaram acréscimo os grupos transportes (-0,32% para -0,18%) e vestuário (0,62% para 0,66%). Educação, leitura e recreação repetiu a taxa registrada na última apuração (-0,08%).
O grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S. Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo, a FGV destacou os itens hortaliças e legumes (de -0,32% para -4,30%), no grupo alimentação; medicamentos em geral (1,90% para 1,28%), em saúde e cuidados pessoais; cigarros (6,57% para 4,17%), em despesas diversas; tarifa de eletricidade residencial (1,83% para 1,25%), em habitação; e mensalidade para internet (2,23% para 1,75%), em comunicação.

Ministério debate gestão com representantes estaduais

Representantes do Ministério do Turismo e dos governos estaduais estão reunidos em Foz do Iguaçu (PR) para debater o fortalecimento das instâncias de governança regionais no turismo. O 25º Encontro dos Interlocutores do Programa de Regionalização do Turismo, realizado em parceria com a Secretaria de Esporte e Turismo do Paraná e com a Paraná Turismo, segue até esta sexta-feira e faz parte das atividades do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) - que estabelece diretrizes e políticas para estruturar, qualificar e diversificar a oferta turística brasileira.
A escolha do município de Foz do Iguaçu levou em conta a realização simultânea da Feira de Turismo das Cataratas, possibilitando maior integração entre os participantes dos dois eventos. A expectativa é que, ao final do encontro, os profissionais terão elementos para iniciar o planejamento da coordenação entre governo federal, estados e municípios no apoio e criação de instâncias de governança do setor em todo o País.
A coordenadora-geral de Mapeamento e Gestão Territorial do Turismo, Gabrielle Nunes de Andrade, foi uma das moderadoras dos debates e coordenou a atividade para levantamento da situação das instâncias governamentais dos estados. "As atividades realizadas demonstram o papel articulador e de apoio do Ministério do Turismo, por meio do Programa de Regionalização do Turismo, aos estados, municípios e suas regiões turísticas", explica Gabrielle.