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Política

- Publicada em 31 de Maio de 2016 às 22:11

Planalto analisa nomes para a pasta da Transparência

Eliana foi primeira mulher a se tornar ministra do STJ

Eliana foi primeira mulher a se tornar ministra do STJ


FREDY VIEIRA/JC
O Palácio do Planalto analisa ao menos três possibilidades para ocupar o Ministério da Transparência, que ficou vago com o pedido de demissão de Fabiano Silveira na segunda-feira. Os juristas Torquato Jardim e Eliana Calmon são os principais cotados. Jardim é advogado e foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral entre 1988 e 1996. Eliana, por sua vez, foi a primeira mulher a se tornar ministra do Superior Tribunal de Justiça. Uma terceira opção é receber e avaliar nomes de uma lista tríplice com sugestões dos servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU), que deu origem ao novo ministério.
O Palácio do Planalto analisa ao menos três possibilidades para ocupar o Ministério da Transparência, que ficou vago com o pedido de demissão de Fabiano Silveira na segunda-feira. Os juristas Torquato Jardim e Eliana Calmon são os principais cotados. Jardim é advogado e foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral entre 1988 e 1996. Eliana, por sua vez, foi a primeira mulher a se tornar ministra do Superior Tribunal de Justiça. Uma terceira opção é receber e avaliar nomes de uma lista tríplice com sugestões dos servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU), que deu origem ao novo ministério.
Os servidores estão descontentes com a mudança e incomodados com a situação em que Silveira deixou o comando da pasta. Silveira pediu demissão do cargo após ser pego em grampo em conversas sobre a Lava Jato com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nelas, o ex-ministro defendia que Renan não entregasse documentos para a investigação da Lava Jato.
Torquato Jardim esteve com o presidente interino Michel Temer (PMDB) ontem e foi sondado, mas ficou de analisar a possibilidade.
Temer deverá conversar com Eliana Calmon hoje. Na saída de um almoço com líderes partidários, ontem, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), afirmou que o importante é que o nome escolhido seja competente e que não entraria no debate se a indicada deveria ser uma mulher. "Tem que encontrar uma pessoa competente. Não é uma questão de gênero, é uma questão de competência. Seja homem, mulher, ou de outro sexo", disse.
Geddel defendeu ainda que não houve demora para demitir Fabiano Silveira: "Diante de fatos como este, o presidente tem que ter tranquilidade para analisar todos os aspectos. Ele é presidente, não é jornalista que tem que escrever a primeira informação que tem. Ele analisa todos os lados".
 
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