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Política

- Publicada em 22 de Maio de 2016 às 16:42

Tribunal condena réus por morte de Eliseu Santos

Depois de 22 horas de julgamento entre sexta-feira e sábado o juiz André Vorraber Costa condenou dois réus acusados de participar do assassinato do ex-vice-prefeito e ex-secretário municipal de Saúde Eliseu Santos (PTB), morto na noite de 26 de fevereiro de 2010 em uma troca de tiros com bandidos que abordaram seu carro (o secretário tinha porte de armas). Os réus Eliseu Gomes e Fernando Krol foram condenados a 27 anos e 10 meses de reclusão por homicídio qualificado, receptação, adulteração, bando armado, além de um ano de detenção em regime aberto por fraude processual.
Depois de 22 horas de julgamento entre sexta-feira e sábado o juiz André Vorraber Costa condenou dois réus acusados de participar do assassinato do ex-vice-prefeito e ex-secretário municipal de Saúde Eliseu Santos (PTB), morto na noite de 26 de fevereiro de 2010 em uma troca de tiros com bandidos que abordaram seu carro (o secretário tinha porte de armas). Os réus Eliseu Gomes e Fernando Krol foram condenados a 27 anos e 10 meses de reclusão por homicídio qualificado, receptação, adulteração, bando armado, além de um ano de detenção em regime aberto por fraude processual.
Conforme a promotora de Justiça Lúcia Callegaro, um exame de DNA comprovou que havia sangue de Gomes no local do crime, o que comprovaria que havia se ferido no tiroteio. Além disso, a promotora sustentou que a viúva de Eliseu Santos e pessoas que residem nas redondezas o reconheceram como um dos atiradores. A promotora também afirmou que, apesar dos réus dizerem que não se conheciam, interceptações telefônicas comprovaram que eles fizeram uma série de telefonemas um ao outro, antes e após o crime, bem como minutos antes do horário da execução.
A promotora fez ainda algumas associações. Por exemplo, no dia em que ocorreu o assassinato de Eliseu Santos, o Ministério Público havia entregado denúncia no Foro Regional de Sarandi, em Porto Alegre, contra a empresa de segurança Reação. Relatou também que os problemas com a Reação iniciaram em maio de 2009, com a falência da empresa, porque não havia recebido o pagamento por serviços contratados pela prefeitura. Em depoimento, Jorge Renato Hordoff de Mello, um dos donos da empresa, afirmou que pagou propina durante um ano para a Secretaria da Saúde e que reivindicava que o contrato não fosse rescindido.
A defesa de Eliseu Gomes argumentou que ele estava furtando pneus na rua em que ocorreu o crime e foi atingido no tornozelo por uma bala perdida durante o tiroteio. Também negou a acusação de que teria se associado a outras pessoas para cometer esse crime. Durante depoimento, Gomes disse que seu irmão trabalhou na empresa de vigilância Reação que estava sendo investigada por corrupção, em um processo em que o ex-secretário de Saúde era testemunha.
Já a defesa de Krol falou que ele estava em casa com a mãe no dia do assassinato. Contudo, ele foi baleado nas nádegas naquela noite, o que, segundo o defensor, teria acontecido em uma briga em um bar em Sapucaia do Sul. Krol não lembrou o nome dos amigos que estavam com ele no bar para servirem de testemunha. Nas investigações, foram apreendidos com Krol dois telefones celulares em que foram rastreadas ligações para outros denunciados no caso. 
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