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Política

- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 20:13

Porto Alegre sedia novo protesto contra governo de Michel Temer

Mais de 20 mil manifestantes protestaram contra o governo de Michel Temer, segundo os organizadores

Mais de 20 mil manifestantes protestaram contra o governo de Michel Temer, segundo os organizadores


GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
Militantes de diversas frentes de luta se reuniram novamente nesta quinta-feira (19) em Porto Alegre para protestar contra o governo do presidente interino Michel Temer. Entre as bandeiras que tremulavam pela multidão estavam a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União da Juventude Social (UJS), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional do Estudantes (UNE) e Levante Popular da Juventude. Segundo os organizadores, mais de 20 mil pessoas participaram do ato.
Militantes de diversas frentes de luta se reuniram novamente nesta quinta-feira (19) em Porto Alegre para protestar contra o governo do presidente interino Michel Temer. Entre as bandeiras que tremulavam pela multidão estavam a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União da Juventude Social (UJS), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional do Estudantes (UNE) e Levante Popular da Juventude. Segundo os organizadores, mais de 20 mil pessoas participaram do ato.
Organizado pela recém-criada Frente de Lutas Contra o Golpe, o movimento começou as 18h na Esquina Democrática, no centro da Capital. A principal pauta do coletivo é a “luta pela volta da democracia, contra o golpe que foi instaurado no país pelo governo ilegítimo de Michel Temer”, como explicam membros do grupo que não quiseram se identificar. O objetivo também é chamar cada vez mais jovens para os movimentos, sempre respeitando a diversidade de ideias.
Os manifestantes estavam munidos de diversos cartazes e bonecos do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do presidente interino Michel Temer e até do governador José Ivo Sartori, todos com a palavra “golpista” estampada no peito. Pequenos pedaços de papelão cortados em forma de caixão faziam alusão ao fim do Ministério da Cultura e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, anexados a outros ministérios com caráter de Secretaria.
Por volta das 19h os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Borges de Medeiros, gritando frases contra Michel Temer e chamando a população para se manifestar nas ruas. O protesto seguiu pela Avenida João Pessoa, onde foi pichada a sede municipal do PMDB. Depois, o grupo seguiu até a Rua Lima e Silva, na Cidade Baixa.
Entre os milhares de jovens que ocuparam a Esquina Democrática, Adair Maria destoava da multidão com seus 73 anos, sendo funcionária pública aposentada. Adair prefere ser chamada de Dadá e conta que fazia parte da classe operária entre os anos de 1960 e 1967, tendo lutado contra a ditadura militar no país. Esteve presente na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PTB) e na tentativa de criar a Ação das Mulheres Trabalhistas. “Meu nome não está lá porque a Dilma me dizia ‘cuidado Dadá, não sabemos o que vai acontecer”, explica. “Quando menina eu vi tirarem o Getúlio por criar os direitos trabalhistas, depois derrubaram João Goulart por dobrar o salário mínimo. Aqueles que fizeram pelo povo, foram derrubados. Estou vivendo o quarto golpe contra o povo, contra a democracia.”
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