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Política

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 16:19

Dilma reúne senadores para avaliar chances de reverter afastamento

Dilma quis falar diretamente com todos aqueles que votaram pela sua permanência

Dilma quis falar diretamente com todos aqueles que votaram pela sua permanência


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
A presidente afastada Dilma Rousseff convidou os 22 senadores que votaram contra a abertura do seu processo de impeachment para um jantar na noite desta terça-feira, 17. No encontro, ela avaliou as chances de reverter seu afastamento definitivo do cargo na votação do julgamento final no Senado.
A presidente afastada Dilma Rousseff convidou os 22 senadores que votaram contra a abertura do seu processo de impeachment para um jantar na noite desta terça-feira, 17. No encontro, ela avaliou as chances de reverter seu afastamento definitivo do cargo na votação do julgamento final no Senado.
O jantar tinha o objetivo original de agradecimento. Dilma quis falar diretamente com todos aqueles que votaram pela sua permanência. "A presidente mostrou confiança de que poderia reverter o cenário no Senado, já que a opinião pública também está mudando o seu entendimento sobre o processo de impeachment", disse o ex-líder do governo Dilma, Humberto Costa (PT-PE).
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, na votação que afastou a presidente Dilma Rousseff, dez senadores deixaram claro em seu discurso que votaram apenas pela abertura do processo, sinalizando que poderiam mudar o voto quando o Senado analisasse se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade. Agora, os petistas se apegam a esse número para tentar impedir o impeachment de Dilma.
Para a cassação definitiva, é necessário o apoio de dois terços dos senadores, num total de 54 votos. Na última votação, 55 senadores votaram a favor da abertura do processo de impeachment, 22 foram contrários, três se ausentaram e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou. Com base nesses cálculos, os petistas consideram que é necessário reverter apenas dois votos para evitar o impeachment de Dilma.
A presidente afastada também aproveitou o jantar para fazer uma análise sobre o início da gestão de Michel Temer como presidente em exercício. Ela teria dito aos senadores que o peemedebista começou mal o seu governo. Dilma teria criticado a extinção do Ministério da Cultura e também a decisão de "colocar em um plano secundário" as políticas para mulheres, negros e minorias.
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