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Política

- Publicada em 16 de Maio de 2016 às 22:17

Dilma Rousseff divulga nota com críticas a comunicado do Itamaraty

Em reação à nova linha de atuação do Itamaraty, que tem rebatido às acusações de ilegitimidade do governo de Michel Temer (PMDB), a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) emitiu ontem uma nota em que ressalta a "indignação internacional diante da farsa jurídica aqui montada". Ela acusou o "Ministério Interino de Relações Exteriores", agora chefiado pelo tucano José Serra, seu adversário nas eleições de 2010, de tentar "justificar um ataque ao Estado Democrático de Direito."
Em reação à nova linha de atuação do Itamaraty, que tem rebatido às acusações de ilegitimidade do governo de Michel Temer (PMDB), a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) emitiu ontem uma nota em que ressalta a "indignação internacional diante da farsa jurídica aqui montada". Ela acusou o "Ministério Interino de Relações Exteriores", agora chefiado pelo tucano José Serra, seu adversário nas eleições de 2010, de tentar "justificar um ataque ao Estado Democrático de Direito."
Ontem, a pasta divulgou outra nota, no mesmo tom das anteriores, para responder ao governo de El Salvador, que afirmou não reconhecer o governo interino e ameaçou chamar sua embaixadora para consultas o que, na linguagem diplomática, expressa uma forte divergência.
El Salvador afirmou ter havido "manipulação política" e "golpe". A orientação na diplomacia brasileira é não deixar ataques desse tipo sem resposta.
Dilma reforçou as críticas externas, expressando preocupação com o risco de outros países da região se espelharem no que ocorre no Brasil, "promovendo a desestabilização de governos legítimos". Afirma também que a política externa será conduzida por forças partidárias "submissas às grandes potências", que "não têm autoridade política ou moral para invocar o princípio de soberania". Na nota, Dilma declara, ainda, que "governos e povos da América Latina" estão preocupados com as "ameaças" ao Mercosul.
É conhecida a posição de José Serra pela qual o bloco econômico deve ser uma zona de livre comércio, o que lhe daria o direito de negociar acordos comerciais como país e não como bloco econômico.
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