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Política

- Publicada em 16 de Maio de 2016 às 18:22

Oposição pede saída de secretário da Segurança

 Deputados de oposição no Palácio Piratini - foto Leandro molina

Deputados de oposição no Palácio Piratini - foto Leandro molina


LEANDRO MOLINA/DIVULGAÇÃO/JC
Os deputados estaduais dos três partidos de oposição ao governo José Ivo Sartori (PMDB) na Assembleia Legislativa PT, PCdoB e P-Sol tiveram uma reunião, ontem de manhã, com o governador para pedir a saída do secretário estadual da Segurança, Wantuir Jacini, e do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas.
Os deputados estaduais dos três partidos de oposição ao governo José Ivo Sartori (PMDB) na Assembleia Legislativa PT, PCdoB e P-Sol tiveram uma reunião, ontem de manhã, com o governador para pedir a saída do secretário estadual da Segurança, Wantuir Jacini, e do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas.
Os parlamentares apontaram Jacini e Freitas como os responsáveis pelo que consideraram excessos da polícia na repressão às manifestações que aconteceram na quinta e sexta-feira passadas, quando manifestantes protestaram contra o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB).
No final do ato, por volta das 21h, no bairro Cidade Baixa, a Brigada Militar (BM) conteve a manifestação com a tropa de choque, bombas de gás lacrimogênio e a cavalaria, que empunhava espadas. Na ocasião, quatro jovens foram detidas.
"Levamos ao governador provas das prisões arbitrárias, da cavalaria empunhando espadas e as bombas de gás. Pedimos a destituição do comando da Brigada e do secretário de Segurança, para evitar que isso se repita no futuro", sustentou o deputado Pedro Ruas (P-Sol), acrescentando que Sartori ouviu com atenção as reivindicações, "o que não significa que vai fazer algo a respeito". E continuou: "Numa democracia que se preza, as pessoas têm o direito de se manifestar e emitir suas opiniões, desde que não ameacem a integridade de outros cidadãos. E os protestos de quinta e sexta foram pacíficos. Os manifestantes não ameaçavam a integridade de ninguém".
O governo emitiu uma nota ontem à tarde dizendo que "eventuais excessos, de parte a parte, devem e serão apurados individualmente por meio das medidas cabíveis". Um excerto do ofício dá a entender que, para o Palácio Piratini, os manifestantes teriam promovido desordem: "O governo do Estado alerta para a tentativa política de gerar tumulto por meio de práticas já conhecidas pela sociedade gaúcha e brasileira".
Além disso, a nota garante o direito à manifestação. "Porém, tal direito deve conviver com a ordem pública, o que exige que os direitos dos demais cidadãos também sejam respeitados", complementa.
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