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Os servidores da recém-extinta Controladoria-Geral da União (CGU) marcaram para hoje uma assembleia para discutir uma paralisação contra as mudanças promovidas pelo presidente interino Michel Temer (PMDB), em uma das primeiras ações da reforma ministerial que ocorre durante o período de 180 dias de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) durante o processo de impeachment. O órgão foi retirado da estrutura da presidência da República e agora passará a se chamar Ministério da Transparência, da Fiscalização e do Controle.
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Os servidores da recém-extinta Controladoria-Geral da União (CGU) marcaram para hoje uma assembleia para discutir uma paralisação contra as mudanças promovidas pelo presidente interino Michel Temer (PMDB), em uma das primeiras ações da reforma ministerial que ocorre durante o período de 180 dias de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) durante o processo de impeachment. O órgão foi retirado da estrutura da presidência da República e agora passará a se chamar Ministério da Transparência, da Fiscalização e do Controle.
No governo Dilma, a CGU já tinha status de ministério. Para os servidores, como a presidência da República tem ascendência sobre os demais órgãos federais, a vinculação facilitava as fiscalizações. "Tínhamos mais condições de cobrar providências dos demais ministros quando detectávamos irregularidades. Eles agora estão no mesmo patamar hierárquico. O temor é que isso seja o primeiro passo para a futura fusão com algum órgão", justifica o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças de Controle (Unacon Sindical), Rudinei Marques.
Na sexta-feira, a entidade emitiu uma nota pública em que condena a extinção do órgão de controle. Segundo o texto, a extinção da CGU "afeta em cheio a identidade do órgão, construída no dia a dia de mais de uma década de trabalho técnico e incansável em favor da correta aplicação do dinheiro público".