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Política

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 17:29

Michel Temer oficializa a equipe com 24 ministros

 Coletiva de imprensa com o candidato à liderança do PMDB na Câmara Federal    na foto: Osmar Terra

Coletiva de imprensa com o candidato à liderança do PMDB na Câmara Federal na foto: Osmar Terra


ANTONIO PAZ/JC
Presidente da Câmara dos Deputados por três gestões e tido como conhecedor dos bastidores legislativos, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) oficializou os nomes e deu posse, nesta quinta-feira à tarde, a um ministério composto em sua maioria por deputados federais e senadores.
Presidente da Câmara dos Deputados por três gestões e tido como conhecedor dos bastidores legislativos, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) oficializou os nomes e deu posse, nesta quinta-feira à tarde, a um ministério composto em sua maioria por deputados federais e senadores.
O governo fechou a conta em 24 ministérios, dois a mais do que aliados do peemedebista vinham anunciando em conversas. O número, porém, é menor do que os 32 ministros da gestão Dilma Rousseff (PT).
Quatro titulares têm sua trajetória e atuação política ou carreira profissional no Rio Grande do Sul: o ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB), o advogado Fábio Medina Osório e os deputados federais Osmar Terra (PMDB) e Ronaldo Nogueira (PTB).
Se for considerado o senador Blairo Maggi (PP-MT), que nasceu em Torres, mas que não começou a vida política no Estado, e o futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, nascido em Cruz Alta e que fez a formação militar fora, sobe a seis o número de gaúchos, mais de um quarto do grupo do presidente interino.
Entre os partidos, depois do PMDB de Temer, com 7 pastas, o PSDB foi o aliado que mais recebeu cargos: vai comandar 3 ministérios.
Os dois últimos nomes anunciados foram Helder Barbalho (PMDB), para o Ministério de Integração Nacional, e Fernando Coelho (PSB), para a cadeira de Minas e Energia.
Antes uma espécie de departamento vinculado à presidência da República, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ganhará status de ministério. Em compensação, a Advocacia-Geral da União (AGU) perderá o título, que tinha durante o governo petista.
Do total de novos ministros, 13 são congressistas, ou seja, 57% do total da nova configuração da Esplanada dos Ministérios. O percentual representa quase o triplo com que Dilma iniciou o seu segundo mandato, em 2015, com 7 congressistas nas 39 cadeiras - 18% do total.
Aliados e porta-vozes de Temer no Congresso dizem que, em linhas gerais, sua base de apoio começa mais ou menos com o tamanho dos votos pró-impeachment: 367 das 513 cadeiras da Câmara e 55 das 81 do Senado.
O número é suficiente para aprovação de mudanças na Constituição (308 e 49, respectivamente), mas haverá dissidências, muitas delas resultantes de demandas não atendidas na montagem da nova gestão.
Além disso, PT, PCdoB, PDT, Rede e P-Sol, derrotados com a saída de Dilma, prometem oposição aguerrida a um governo que consideram golpista e sem legitimidade.
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