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Senado começa terceira parte da sessão sobre admissibilidade do impeachment de Dilma
Sessão do Senado vota impeachment
Antonio Cruz/Agência Brasil/JC
A sessão extraordinária do Senado que decidirá sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff avança lentamente e alcança a terceira etapa, após duas interrupções. A primeira às 13h e a segunda, às 18h15min. Os trabalhos foram abertos às 10h. Se aprovado por metade mais um dos senadores presentes, Dilma será afastada por 180 dias. Nesse período, assume o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). O número de parlamentares inscritos para falar subiu a 70, com a inscrição no começo da noite de Romero Jucá e Edison Lobão, os dois do PMDB. (veja lista no final).
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A sessão extraordinária do Senado que decidirá sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff avança lentamente e alcança a terceira etapa, após duas interrupções. A primeira às 13h e a segunda, às 18h15min. Os trabalhos foram abertos às 10h. Se aprovado por metade mais um dos senadores presentes, Dilma será afastada por 180 dias. Nesse período, assume o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). O número de parlamentares inscritos para falar subiu a 70, com a inscrição no começo da noite de Romero Jucá e Edison Lobão, os dois do PMDB. (veja lista no final).
Acompanhe a sessão ao vivo:
A sessão é marcada pelos discursos dos senadores, com ampla maioria contrária ao governo Dilma. A abertura foi feita pela senadora gaúcha Ana Amélia, que afirmou seu voto pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Favorável ao afastamento temporário da presidente, Ana Amélia criticou a condução política econômica da petista e disse entender que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal.
Sessão deve seguir noite adentro
Por falta de consenso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou requerimento propondo a redução do tempo de discurso dos senadores na sessão de debates sobre a admissibilidade do processo de impeachment. Líder do governo, o senador Humberto Costa (PT-PE) se manifestou contrário à proposta, afirmando que ela iria ferir o direito de igualdade entre os senadores, pois muitos que já haviam discursado usaram 15 minutos.
Diante da falta de acordo, Renan Calheiros optou por não colocar o requerimento em votação e nem determinar monocraticamente a redução do tempo de discurso. “Não quero assumir a responsabilidade de atrasar ou adiantar o relógio da história”, afirmou.
A etapa de votação usará o painel eletrônico, com voto aberto dos senadores. Na sequência, o presidente proclama o resultado, que tem de ser publicado nos Diários dos Senado e do Congresso. Caso a maioria decida pelo afastamento de Dilma Rousseff, a presidente será notificada pelo primeiro-secretário do Senado, senador Vicentinho Alves (PR-TO), e afastada por 180 dias.
Com a cassação de ontem do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), somente 80 senadores poderão participar da sessão. O suplente de Delcídio, Pedro Chaves dos Santos só deve se apresentar a Casa para tomar posse amanhã.