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Senado faz segunda interrupção da sessão de admissibilidade do impeachment de Dilma
Sessão do Senado vota impeachment
Antonio Cruz/Agência Brasil/JC
A sessão extraordinária do Senado que decidirá sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff teve a segunda interrupção do dia por volta das 18h15min, depois de oito horas de começo dos trabalhos. Se aprovado por metade mais um dos senadores presentes, Dilma será afastada por 180 dias. Nesse período, assume o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Dos 68 inscritos, 22 parlamentares já discursaram (veja lista no final).
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A sessão extraordinária do Senado que decidirá sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff teve a segunda interrupção do dia por volta das 18h15min, depois de oito horas de começo dos trabalhos. Se aprovado por metade mais um dos senadores presentes, Dilma será afastada por 180 dias. Nesse período, assume o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Dos 68 inscritos, 22 parlamentares já discursaram (veja lista no final).
Acompanhe a sessão ao vivo:
A sessão é marcada pelos discursos dos senadores, com ampla maioria contrária ao governo Dilma. A abertura foi feita pela senadora gaúcha Ana Amélia, que afirmou seu voto pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Favorável ao afastamento temporário da presidente, Ana Amélia criticou a condução política econômica da petista e disse entender que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal.
O primeiro senador a defender Dilma, o pedetista Telmário Mota (PDT- RR), foi o décimo segundo senador a discursar, de um total de 68 inscritos antes da votação da matéria. Ele destacou que o Brasil vive hoje um momento "histórico e vergonhoso" e avaliou que o prejuízo maior será da população e que o processo de impeachment contra a Dilma começou pelo revanchismo do PSDB e passou pelo ódio do denunciado de corrupção, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "A presidente Dilma não roubou, não desviou dinheiro e não cometeu crime de responsabilidade", garantiu o governista.
Sessão deve seguir noite adentro
Segundo estabelecido ontem (10) pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta primeira fase os oradores inscritos, contra e a favor do parecer da Comissão Especial do Impeachment, falarão alternadamente por até 15 minutos cada um e apenas uma vez. Não será permitida orientação da bancada pelos líderes e também não serão permitidos apartes.
Calheiros (PMDB-AL) é favorável à encurtar a fase de debates e concluir a votação do pedido contra Dilma até as 22h de hoje. Mais cedo, a senha para a estratégia foi dada por Renan ao sinalizar, antes do discurso da primeira oradora, a senadora Ana Amélia (PP-RS), que pode "acelerar" a votação em desfavor de presidente com a saída de se aprovar o requerimento.
Para evitar que os senadores excedam o tempo de fala, Renan advertiu os parlamentares que os microfones das duas tribunas serão automaticamente desligados ao final dos 15 minutos.
Depois que todos os senadores inscritos se pronunciarem, o relator da Comissão Especial do Impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG), usará a palavra por 15 minutos. Em seguida, falará o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que defende Dilma, pelo mesmo tempo.
A próxima etapa será a votação pelo painel eletrônico com voto aberto dos senadores. Na sequência, o presidente proclama o resultado, que tem de ser publicado nos Diários dos Senado e do Congresso. Caso a maioria decida pelo afastamento de Dilma Rousseff, a presidente será notificada pelo primeiro-secretário do Senado, senador Vicentinho Alves (PR-TO), e afastada por 180 dias.
Com a cassação de ontem do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), somente 80 senadores poderão participar da sessão. O suplente de Delcídio, Pedro Chaves dos Santos só deve se apresentar a Casa para tomar posse amanhã.