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Política

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 11:46

Após recuo, Maranhão entra na Câmara sem dar declarações

Maranhão só se pronunciou para avisar à imprensa que não daria declarações

Maranhão só se pronunciou para avisar à imprensa que não daria declarações


Antonio Augusto/Câmara dos Deputados/JC
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que ontem concedeu e, depois, com a repercussão negativa, revogou decisão de anular a votação da admissibilidade do impeachment na Casa, chegou à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (10), sem qualquer declaração sobre sua atitude. Maranhão só se pronunciou para avisar à imprensa que não daria declarações. Ele entrou pela chapelaria da Casa, usou o elevador privativo de deputados para acessar o Salão Verde, e em vez de se dirigir ao gabinete da Presidência da Câmara, encaminhou-se para o gabinete da Vice-Presidência.
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que ontem concedeu e, depois, com a repercussão negativa, revogou decisão de anular a votação da admissibilidade do impeachment na Casa, chegou à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (10), sem qualquer declaração sobre sua atitude. Maranhão só se pronunciou para avisar à imprensa que não daria declarações. Ele entrou pela chapelaria da Casa, usou o elevador privativo de deputados para acessar o Salão Verde, e em vez de se dirigir ao gabinete da Presidência da Câmara, encaminhou-se para o gabinete da Vice-Presidência.
Maranhão revogou no fim da noite desta segunda-feira a decisão que havia tomado pela manhã de anular a votação da Câmara no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A decisão foi tomada após seu partido, o PP, ameaçá-lo de expulsão. Emissários de Maranhão procuraram oposicionistas e aliados do vice Michel Temer no início da noite e indagaram se o recuo o livraria das sanções que já se desenhavam para esta terça-feira. A sinalização positiva sacramentou a decisão de Maranhão.
A direção do PP manteve, contudo, para esta terça-feira reunião para discutir sua expulsão, mesmo com o recuo da decisão. Um dos autores do pedido de expulsão protocolado nesta segunda-feira, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) diz que o recuo não melhora sua situação, pois Maranhão é reincidente, e por duas vezes agiu contra a orientação do partido. O presidente interino já havia contrariado a decisão do PP de fechar a questão a favor do impeachment.
Segundo o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), o partido deve levar ainda hoje a questão para Executiva do partido.
"Maranhão jogou o partido na lama e desrespeitou o Parlamento. Não retiro minha decisão de pedir a expulsão dele. O que nos cabe é pressionar para que ele seja expulso do partido e saia do cargo. Ele demonstrou que não tem capacidade de presidir a Câmara", afirmou.
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