Movimentos pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) realizaram atos em reação à decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de suspender a tramitação do pedido de afastamento da petista. Houve atos dos dois lados em São Paulo e Brasília. No Rio, o protesto foi pró-Dilma e reuniu entre 300 e 500 pessoas na Cinelândia.
Em Porto Alegre, houve protesto de grupos pró-impeachment no Parcão. Cerca de 60 pessoas se reuniram no cruzamento da avenida Goethe e com a Mostardeiro. Os manifestantes empunhavam bandeiras do Brasil, faixas com frases como "não vai ter golpe" e "tchau, querida". Para a líder do Movimento do Brasil Livre (MBL) em Porto Alegre, Paula Cassol, a decisão de Maranhão "é inadmissível, abala não somente a democracia, mas também o mercado financeiro do País". Também afirmou que "não há mais competência da Câmara para anular essa votação". Entre os manifestantes, a funcionária pública aposentada Salete Azevedo afirmou que "o Brasil está caótico, há um desmanche na economia e um aparelhamento das instituições do governo."
Hoje, a Frente Brasil Popular realiza, às 17h, na Esquina Democrática, o ato "Derrubamos Cunha. Vamos derrubar o Golpe", que reunirá ativistas contrários ao impeachment de Dilma.