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Política

- Publicada em 06 de Maio de 2016 às 15:44

Gim Argello recebeu recursos para interferir na CPI da Petrobras, diz Lava Jato

Gim Argello era membro da CPI do Senado e vice-presidente da CPMI

Gim Argello era membro da CPI do Senado e vice-presidente da CPMI


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Agência Estado
Nas duas denúncias criminais divulgadas nesta sexta-feira (6) em que o Ministério Público Federal acusa 20 investigados de duas fases da Operação Lava Jato, a força-tarefa da Lava Jato diz que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) "solicitou e recebeu pagamentos indevidos para interferir nos trabalhos de CPIs (da Petrobras) no ano de 2014".
Nas duas denúncias criminais divulgadas nesta sexta-feira (6) em que o Ministério Público Federal acusa 20 investigados de duas fases da Operação Lava Jato, a força-tarefa da Lava Jato diz que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) "solicitou e recebeu pagamentos indevidos para interferir nos trabalhos de CPIs (da Petrobras) no ano de 2014".
Em uma das denúncias, entre os novos acusados por corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução à investigação, além do ex-senador Gim Argello, estão os empreiteiros Marcelo Odebrecht, Ricardo Pessoa e Léo Pinheiro e outros seis investigados.
"Ficou comprovado que o ex-senador e pessoas próximas, em conluio com dirigentes de empreiteiras envolvidas no megaesquema criminoso instalado na Petrobras acertaram e promoveram o pagamento de vantagens indevidas entre os meses de abril e dezembro de 2014 com o objetivo de obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados", diz nota da força-tarefa.
As CPIs haviam sido abertas para investigar supostos crimes contra a Petrobras. A Procuradoria informa que constatou que houve acerto de pagamento de propina para evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento. Gim Argello era membro da CPI do Senado e vice-presidente da CPMI.
"A ideia era cobrar o montante de R$ 5 milhões de cada uma das empreiteiras envolvidas", afirma o Ministério Público Federal.
Na outra denúncia, são acusados de lavagem de dinheiro o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André, e mais 8 investigados, entre eles o publicitário Marcos Valério - operador do Mensalão, além do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
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