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Política

- Publicada em 28 de Junho de 2016 às 21:55

PSDB e PT devem disputar segundo turno em Pelotas

Miriam é a aposta dos petistas

Miriam é a aposta dos petistas


VANESSA VARGAS /DIVULGAÇÃO/JC
As eleições para prefeitura de Pelotas podem repetir cenário do pleito em 2012, quando PSDB, PT e P-Sol ocuparam os três primeiros lugares. Enquanto os tucanos apostam na vice-prefeita Paula Mascarenhas, a deputada estadual Miriam Marroni será a representante do PT e Jurandir Silva disputará pelo P-Sol.
As eleições para prefeitura de Pelotas podem repetir cenário do pleito em 2012, quando PSDB, PT e P-Sol ocuparam os três primeiros lugares. Enquanto os tucanos apostam na vice-prefeita Paula Mascarenhas, a deputada estadual Miriam Marroni será a representante do PT e Jurandir Silva disputará pelo P-Sol.
Paula, eleita vice pelo PPS e no PSDB desde março deste ano, é a cabeça de chapa de uma frente que se desenha na cidade. Segundo o presidente local do PSDB, Enéias Clarindo, 11 siglas além do PSDB devem compor a chapa: PMDB, PP, PR, PSD, PRB, PTB, SD, PPS, PSC, PV e PSB. Algumas, como PSB e PMDB, que não fizeram parte da gestão atual, devem apoiar os tucanos. "Temos uma base do governo que nos permite acreditar que teremos para as próximas eleições um grupo de partidos capaz de nos dar sustentação", afirma Clarindo.
Para o presidente, a forma como o atual prefeito, Eduardo Leite (PSDB), conduziu a gestão influencia no apoio das legendas. "O Eduardo Leite demonstrou um desapego ao poder e um compromisso de governar a cidade para os munícipes", afirmou. Leite anunciou que não concorreria à reeleição em maio, através de um vídeo no Facebook.
A escolha de Miriam pelos petistas se deve ao bom desempenho da deputada na cidade e um movimento dentro do partido de valorização de candidatas mulheres. O presidente do PT de Pelotas, Luciano Lima, acredita que a disputa deve acompanhar o cenário nacional. "Existe uma polarização nacional entre um campo democrático e um campo de entreguismo." A sigla busca o PDT para compor a coligação, além do PCdoB, com quem já fechou aliança.
Terceiro lugar nas eleições de 2012, Jurandir Silva acredita que o P-Sol tem condições de participar do segundo turno na cidade. Segundo ele, existe uma grande rejeição da gestão atual entre os municipários, o que pode contribuir para o crescimento do partido. Silva avalia que as candidaturas tradicionais não apresentam uma alternativa para a crise. A coligação deverá contar apenas com o PCB.
Para o vereador e presidente do PDT de Pelotas, Marcus Cunha, os maiores nomes das eleições de 2012 não devem se repetir em função da mudança nas leis de financiamento de campanha. "A candidatura do PSDB contou com um grande aporte de recursos de empresas, construtoras e empreiteiras. Desta vez irá haver uma maior igualdade no processo", afirma.
O PDT deve lançar o nome de Antônio Brod, que comandava a 5ª Coordenadoria Regional de Ensino a pedido de Vieira da Cunha (PDT). Com a saída do secretário de José Ivo Sartori (PMDB), Brod também se retirou da função. A vaga de vice deve ficar com Pros ou Rede, na chapa que ainda conta com o PTN.
O PP, que deve apoiar Paula, também tem o nome do ex-prefeito e ex-deputado federal Adolfo Fetter Júnior lembrado nas pesquisas. Fetter já demonstrou publicamente sua insatisfação com a possibilidade de o partido não apresentar uma candidatura própria, mas o ex-prefeito deve ser voto vencido.
O DEM também deve encabeçar uma chapa, mas busca possíveis coligações. "Nossa decisão partidária é manter a tradição de oferecer uma alternativa", afirma Matteo Chiarelli, presidente da sigla no município.
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