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Opinião

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 16:50

São 83 anos de compromisso com os nossos leitores

O Jornal do Comércio está completando 83 anos de existência, neste 25 de maio. São 83 anos de circulação ininterrupta, hoje com mais motivos para um dia de festa, mas, igualmente, de muita reflexão sobre os destinos do Rio Grande do Sul e do Brasil. Atravessamos uma crise socioeconômica a qual, segundo alguns especialistas, é a pior desde a grande quebra mundial dos anos de 1929/1930, e que sacudiu o mundo.
O Jornal do Comércio está completando 83 anos de existência, neste 25 de maio. São 83 anos de circulação ininterrupta, hoje com mais motivos para um dia de festa, mas, igualmente, de muita reflexão sobre os destinos do Rio Grande do Sul e do Brasil. Atravessamos uma crise socioeconômica a qual, segundo alguns especialistas, é a pior desde a grande quebra mundial dos anos de 1929/1930, e que sacudiu o mundo.
O déficit gigantesco da União reflete-se nos estados e municípios do País, gerando insegurança. O Banco Central tem uma dívida da ordem de US$ 692,4 bilhões, para uma reserva de US$ 376,7 bilhões. Ou seja, um saldo devedor de US$ 315,7 bilhões.
Mas crise é um momento para que se busquem novas oportunidades de empreendimentos, de trabalho e de virada positiva nos negócios. A economia brasileira ressente-se da falta de investimentos, da queda na arrecadação, da precariedade de alguns serviços públicos. Assim, nesta terça-feira, o presidente interino Michel Temer (PMDB) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentaram um plano de contenção de despesas para diminuir o brutal déficit de R$ 170,5 bilhões, previsto para 2016.
O Rio Grande do Sul também passa pelo turbilhão dos acontecimentos com déficit nas finanças, que surge a cada dia e, especialmente, no final do mês, quando tem que parcelar os vencimentos dos servidores. O Estado não tem conseguido atender às demandas humanas e materiais. Precisamos, assim mesmo, otimizar os serviços públicos básicos: educação, saúde e segurança. Um trabalho de reorganização administrativo-financeira, onde, adiante, as linhas da arrecadação e das despesas pelo menos se equilibrem.
Pois, ao longo destes 83 anos e sempre fiel ao ideário do fundador, Jenor Cardoso Jarros, em 1933, o Jornal do Comércio mantém a sua linha de cobertura com destaque para a economia e negócios, mas sem descurar a amplitude jornalística que praticamos, no interesse dos nossos milhares de leitores, com muitas editorias.
Nestas décadas vividas testemunhamos problemas e, mais ainda, felizmente, avanços na sociedade gaúcha, os quais procuramos destacar. O enfoque é sempre fazer chegar aos leitores o que realmente interessa para eles, eis que temos um perfil determinado e que é seguido desde sempre.
Mas não ficamos indiferentes à modernidade. Hoje, temos um site dinâmico que pode ser acessado por todos, complementando a edição impressa. Criamos, ainda em 2015, um novo produto no JC, o GeraçãoE, em total sintonia com os jovens de agora que estão conectados com o mundo virtual, com o empreendedorismo, com uma sociedade de avanços tecnológicos que não existiam no final do século XX.
Um mundo que estamos vivendo nesta segunda década do século XXI. Temos a certeza de que, a cada edição, há um esforço de aprimoramento humano e material para que o exemplar que chega às mãos dos nossos leitores tenha mais qualidade, conteúdo e versatilidade nas diversas editorias e cadernos especializados que produzimos.
Enfim, desta forma estamos trabalhando para atender aos leitores em todo o Estado, honrando os compromissos assumidos pelos que nos antecederam na missão de bem informar. Da mesma forma, lançando as bases e a continuidade para que, nos próximos anos, o Jornal do Comércio mantenha a credibilidade conquistada por longos 83 anos e que nos é confirmada pelos milhares de exemplares distribuídos.
Por tudo isso, só podemos agradecer a distinção, com a renovação da promessa de que tudo faremos para melhorar, sempre e a cada vez mais, o nosso produto.
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